Com vista a proteger a sua actividade, manter os activos, preservar o emprego e defender o mais possível os interesses próprios e de terceiros, a General Motors, gigante mundial, decidiu em Junho apresentar-se à falência no Tribunal de Falências do Estado de Nova York.
Passado pouco mais de um mês, o Tribunal aprovou o plano de falência.
Claro que saíram prejudicados os accionistas e muitos créditos foram reduzidos, mas isso são as regras do jogo de uma economia de mercado. Mas a actividade continua e o emprego foi assegurado.
Em Portugal, os processos de falência demoram anos, mesmo considerando a diminuta dimensão das nossas empresas. E continua a pensar-se que as falências arrastam desemprego.
Nada mais falso, na maioria dos casos. Se uma empresa se apresenta à falência a tempo e horas e o processo é resolvido expeditamente, não se perdem os equipamentos, nem os clientes, nem os trabalhadores. Perdem os accionistas e, em parte, os credores. A empresa continua a actividade, com outros donos.
Mas os sindicatos, os governos, os próprio sistema de justiça não compreenderam ainda esta realidade. E receitam paliativos, que só agravam o mal.
Segundo a última edição do Expresso, a maior parte das empresas apoiadas pelos fundos de capital de risco do IAPMEI continuam com as dificuldades que tinham, correndo o risco de encerrar.
Nada que não se soubesse já. Nenhuma empresa apoiada pelo célebre Plano Mateus conseguiu recuperar.
Acontece que os governos gostam deste tipo de capitalismo mixuruca, sempre a pedir apoio ao Estado, e da angariação de votos e da troca de favores que provoca.
Mas que não deixa revitalizar a economia e as empresas. Nunca mais aprendemos!...
Passado pouco mais de um mês, o Tribunal aprovou o plano de falência.
Claro que saíram prejudicados os accionistas e muitos créditos foram reduzidos, mas isso são as regras do jogo de uma economia de mercado. Mas a actividade continua e o emprego foi assegurado.
Em Portugal, os processos de falência demoram anos, mesmo considerando a diminuta dimensão das nossas empresas. E continua a pensar-se que as falências arrastam desemprego.
Nada mais falso, na maioria dos casos. Se uma empresa se apresenta à falência a tempo e horas e o processo é resolvido expeditamente, não se perdem os equipamentos, nem os clientes, nem os trabalhadores. Perdem os accionistas e, em parte, os credores. A empresa continua a actividade, com outros donos.
Mas os sindicatos, os governos, os próprio sistema de justiça não compreenderam ainda esta realidade. E receitam paliativos, que só agravam o mal.
Segundo a última edição do Expresso, a maior parte das empresas apoiadas pelos fundos de capital de risco do IAPMEI continuam com as dificuldades que tinham, correndo o risco de encerrar.
Nada que não se soubesse já. Nenhuma empresa apoiada pelo célebre Plano Mateus conseguiu recuperar.
Acontece que os governos gostam deste tipo de capitalismo mixuruca, sempre a pedir apoio ao Estado, e da angariação de votos e da troca de favores que provoca.
Mas que não deixa revitalizar a economia e as empresas. Nunca mais aprendemos!...
2 comentários:
Tem razão caro Drº Pinho Cardão, os Tribunais demoram tanto tempo a decidir que ao fim só restam os edifícios das sedes sociais sem portas nem vidraças. Basta olhar para aquele edifício de cabo ruivo, “Batista e Russo”, que há anos, inexoravelmente, se vai degradando…
Sem dúvida que esta politica de prolongar a agonia das empresas sem viabilidade e sem projectos credíveis, dá votos e parece bem, mas quem perde somos todos nós.
É a velha política da "parecer para inglês ver"!
Esperemos que depois de 27 de Setembro se comece a pensar mais no conteúdo e menos na imagem :)
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