Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

As Presidenciais nas TVs

Interessantes os dados da Markteste, relativos à cobertura noticiosa dos diferentes candidatos, nas televisões (período: da semana 34 à semana 45):

1. Jerónimo de Sousa: 227 notícias, 8:12:38 h:m:s
2. Francisco Louçã: 189 notícias, 6:52:04
3. Mário Soares: 156 notícias, 6:19:51
4. Manuel Alegre: 104 notícias, 5:00:35
5. Cavaco Silva: 85 notícias 3:44:29

Valerá a pena perguntar quais serão os critério jornalísticos que justificam tamanha discrepância.
Decerto que obteríamos a resposta do silêncio de Cavaco e da contenção de Alegre.
Afinal, quem leva ao colo quem?

4 comentários:

Carlos Monteiro disse...

São 227 notícias a «cascar» ou a elogiar, caro djustino? Vem na sondagem?...

Suzana Toscano disse...

o que isso prova, djustino, e para manter o tema do Ferreira d'Almeida,é que "não é por muito madrugar que amanhece mais cedo", e as sondagens aí estão a confirmar que "quem muito fala pouco acerta".

Ana M. disse...

Para as televisões, são os sound-bytes que interessam. Louçã sabe-o bem e, agora, cabe a Miss Joana A. Dias estimular o "seu" candidato a adoptar a técnica do Bloco. E, valha a verdade, o povão gosta é de picardias; essas é que rendem, em termos de audiências. Um candidato sóbrio passa menos.

crack disse...

Caro David Justino
Desde sempre tive a convicção de que Cavaco Silva não ganhará estas eleições, e não consigo mudar de opinião, por muito que as sondagens sejam animadoras. Lamento-o, sobretudo por Cavaco, não pelo que a derrota significará para ele e para o seu futuro político, mas pela evidência com que desta sua passagem ficamos de o nosso destino colectivo estar, cada vez mais, nas mãos (oportunistas) de uma comunicação social, cujo objectivo de poder se centra em domínios de que está arredado o bem público.É triste ver como um político que deveria ter a obrigação de saber isto continua incapaz de usar a seu favor estratégias que pudessem aproveitar o poder dos media, nem que fosse para, qual paladino, tentar forçar por dentro a sua própria implosão.