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terça-feira, 15 de novembro de 2005

O congresso de todos os advogados


No espaço de menos de dois anos é a segunda reunião importante no sector da Justiça.
A primeira, realizada em Dezembro de 2003 foi, convenhamos, um relativo flop. Tratou-se do Congresso da Justiça, em que se empenhou particularmente o bastonário de então, José Miguel Júdice. As ameaças de parcos resultados práticos pressentidas nas resistências de alguns operadores judiciários, confirmaram-se nas consequências praticamente nulas da iniciativa que assentou numa boa ideia mas que acabou por se afogar em palavras.
Desta vez reúne de 17 a 19 deste mês o Congresso dos Advogados. O tema da reunião - cuja preparação provocou menos agitação do que eu previa - é a responsabilidade social do Advogado.
Confesso que igualmente não espero grande coisa deste conclave. Faço votos, porém, que ao menos aqui se inicie um ciclo que desperte a classe para a necessidade de dar um passo na adequação da advocacia aos novos tempos. Tempos que se já hoje são difíceis para muitos, se antevê que no futuro sejam um pesado desafio em especial para o mais novos que iniciam carreira.
Espero também que do congresso, além da reflexão sobre as legítimas preocupações corporativas, resulte um contributo sereno, mas útil, como é timbre da advocacia portuguesa, para a cada vez mais ingente reforma (racional) do sistema de Justiça.

5 comentários:

xatoo disse...

afinal o que é que se passou entre o beato Bagão, e a acessora, com conhecimento de Ramalho Eanes?
alguem da Opus Dei que faça um post urgente sobre isto,,,

Anónimo disse...

Enganou-se na porta.

Suzana Toscano disse...

Ferreira d'Almeida, venho desejar o maior êxito ao congresso e cumprimento a ousadia do tema, o habitual é apontar as responsabilidades dos outros.Cá ficamos à espera de notícias!

Tonibler disse...

Caro jmfa,

Espero sinceramente que surja alguma coisa que acabe com a economia paralela que é a justiça portuguesa, em que leis e processos só são entendidas por quem anda no meio e todos os demais cidadãos esperam sempre ficar de fora.

Anónimo disse...

Meu caro Tonibler, se as leis e os processos fossem de alcance e conhecimento comuns, que seria de nós, advogados?

(brinco, claro)