Eu sei que que a conjuntura não é a melhor para se falar nestes assuntos. Porém, a oportunidade de atribuição de um subsídio do Ministério da Defesa à Fundação Mário Soares recoloca a necessidade de um cabal esclarecimento das suas fontes de financiamento.
Atribuir um subsídio de 20 mil euros para um estudo (coordenado pelo Prof. Adriano Moreira) sobre a participação dos portugueses em misssões de paz é algo estranho, quando o Estado Português dispõe no Instituto de Altos Estudos Militares de competências mais do que suficientes para o fazer. Mas, se por acaso, esse estudo exige, pelas suas características, que seja uma instituição externa a fazê-lo, porque não abrir concurso e atribuí-lo a um centro de investigação universitário especialmente vocacionado para o fazer?
Este tipo de subsídios públicos dificilmente são compreendidos pelo cidadão comum quando em todo o processo de instalação da FMS se sabe que o financiamento foi essencialmente público. Quem quiser lembrar a polémica que esse facto provocou pode ler a notícia aqui.
Não seria sensato que a FMS divulgasse regularmente quais são as suas fontes de financiamento?
É que continuamos às voltas com a "mulher de César".
5 comentários:
A não perder,
em http://great-portuguese-disaster.blogspot.com/
"DE L'ANNONCE FAITE À MARIE".
A não perder,
e a divulgar :-)
Lá irei "Arrebentador" :)...
A verdade é que essa FMS não é a mesma que MS anunciou na televisão já na pré-campanha que era a "sua" Fundação? Então se é sua porque estamos nós a pagá-la? Deve ser esta a democracia que o senhor tem para nos ensinar a todos nós...
"Fazes um favor, estendes os tentáculos, e esperas que ele caia do céu... e há-de cair..."
E nós a pagar alegremente... à "mulher de César".
Concurso público??! Mas que ideia tão "estapafúrdia"... se é que a palavra existe... Abrir um concurso público era o cabo dos trabalhos. Já viu se começavam a receber candidaturas? Era terrível!
Notícias de outros tempos: Governo Dá 300 Mil Contos à Fundação Soares: Sábado, 12 de Fevereiro de 2000
Ah ah ah ah! O Arrebenta é mesmo arrebenta e tem um blog que expressa, exactamente, o seu alter-ego.
É claro que é totalmente anti-cavaco, mas também se gostássemos todos do amarelo a vida seria um bocado aborrecida.
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