Precisamente, no plural, dado que são dois os artigos: um assinado pelo próprio o outro assinado por Ricardo Alves Gomes, seu ex-adjunto. O primeiro não passa de um exercício de desonestidade intelectual, apropriando-se indevidamente dos escassos sinais de recuperação que o seu governo acabaria por desbaratar. O segundo define o cenário de um regresso e de uma ameaça recorrente: um novo partido de centro-direita pretensamente herdeiro de valores fundacionais da direita portuguesa.
Um e outro retomam a ideia que Santana Lopes deixou ao abandonar a presidência do PSD: “vou andar por aí” e, mais tarde ou mais cedo, regresso ao palco sem o qual não sei viver!
Tenham medo, muito medo…brrrrrre!
10 comentários:
No Reformista a crise de 2004. Tudo o que eu penso sobre Sampaio, Santana e o PSD
António Alvim
Ele anda por aí qual alma penada a expiar os seus erros. Mas convém que aqules sejam lembrados
As baratas são animais que são um sucesso biológico, impossíveis de extinguir. Quantas vezes já deram o homem como morto para a política? 10 vezes? Não, claro que vai voltar. Ele, o Monteiro, o Portas, ... são verdadeiras baratas!
Sempre experimento um certo desconforto perante alguém que não é capaz de perceber quando chega a sua hora de saír de cena.
E alguma pena, também.
Eu?...
http://great-portuguese-disaster.blogspot.com/
GRANDE ENTREVISTA DE CAVACO SILVA A KATIA REBARBADO D'ABREU (7ª Parte) - "Cultura e Possidonismo".(Continuação).
K.R.A. -- Passando por alto o célebre agradecimento, ao autor, do Secretário de Estado da Cultura, Santana Lopes, pelo envio das “Obras Completas” de Machado de Assis, morto, em 1908…, disse-me o Professor que a Drª. Maria Cavaco Silva se identificava bastante com Jacqueline Bouvier Kennedy….
C.S. -- É verdade…, mas…, por favor…, não lhe diga que lhe revelei isso aqui... aliás, eu tenho a minha própria visão do assunto…, eu sei que…, em quaisquer circunstâncias…, a minha esposa será sempre, para mim…, uma mais valia…, e que irá exercer, ao longo dos meus dois mandatos, uma verdadeira magistratura de influência, sobretudo do lado do bom gosto. Vou-lhe mesmo confessar uma outra coisa: se ela própria se compara a Jackye, eu costumo, para mim mesmo, ir mais além, e dizer que ela será… a minha… a minha… Grace Kelly… Quantas e quantas vezes, durante estes dois anos em que, no aconchego do lar, preparámos, minuciosamente, a minha candidatura, quantas vezes eu não me aproximei dela, e a beijei, por detrás da orelha, murmurando,” Maria, eu serei o teu Rainier, mas tu também serás a minha Grace…”.
K.R.A. -- Acredito piamente em que, depois de 40 anos de casamento, o Professor até possa começar a acreditar nisso tudo, mas tem consciência de que, para o cidadão comum português, o casal Cavaco Silva se presta muito mais à caricatura, à sátira e à maledicência do que ao respeito e à veneração?... Com certeza, já lhe devem ter chegado essas infinitas histórias, que, em forma de anedota, circulam por toda a parte... As histórias das mantas desviadas nos aviões…, a história da ida a Nova Iorque e da pressa em se “safarem” de um “cocktail”, organizado em vossa honra, porque a drª. Maria queria aproveitar 2 bilhetes que tinha recebido, para ir assistir, de graça, a um espectáculo na Broadway…, do convite da Rainha, em Buckingham, para um jantar, e da preocupação imediata da drª. Maria, quando chegou, em ir ajeitar umas pregas na toalha…, das histórias das malas, da Católica, que a Drª. Maria insistia em fazer variar todas as semanas....
C.S. -- ... as malas, sim, é verdade, dessa lembro-me eu bem…, mas repare que nessa altura eu ainda não era primeiro ministro, e que, já que a sua roupa era ela que a fazia toda, por suas próprias mãos…, aliás, deixe-me que lhe diga, umas verdadeiras mãos de ouro, umas mãos de fada, como os Portugueses poderão publicamente comprovar, quando, como espero, for eleito, dizia eu, tudo o que tínhamos investíamos nas malas dela, que, de facto, e na maioria dos casos, até nem eram de imitação....
K.R.A. -- … sim, professor, mas as pessoas também se lembram da Drª. Maria a chegar diariamente, à Católica, ao volante de um Morris mini, e que, no próprio dia da sua eleição, em 1985, como Primeiro Ministro, ela se apresentou nos portões da Universidade, no mesmo Mini, mas sentada no banco de trás, já com um motorista a frente….
C.S. – (risos) … é verdade…, coisas de mulher…, e até lhe digo mais: como, nessa altura, ainda não tínhamos às ordens os “chauffers” do Estado, ela pediu ao meu sogro, o pai dela, que desempenhasse transitoriamente essas funções. Uma mulher expedita, e bem inteligente, como pode ver por essa pequena história do nosso currículo público e familiar..
(Continua)
O fenómeno Pedro Santana Lopes (PSL) é algo preocupante, não tanto pela personagem, mas pelo facto da a mesma existir politicamente e, existindo o fazer no interior de um dos partidos do arco democrático e do poder.
De acordo com as boas regras de higiene política, qualquer partido que se considera responsável deveria ter mecanismos de defesa e controle para evitar a emergência de personagens como PSL.
Nada disso sucede e, ao contrário do que seria de esperar, até de quem se considera responsável, continuam a conceder tempo de antena, permitindo que mantenha a chama acesa. O recente artigo no jornal de referência é um claro sintoma disso mesmo, não se publica qualquer um???!!!!.........
Assim, as ilacções que devemos retirar são mais claras, quem ou a quem interessa que PSL se mantenha em cena? Que tipo de favores devem a PSL para que continue em cena?
EM qualquer outro país, até na pouco exemplar Bélgica, o resultado de Fevereiro passado teria arrumado, de vez ou pelo menos durante um lustro completo, a figura de PSL; o que se passa neste país, onde os "Mestres Pensadores" desejam que PSL se mantenha em cena'
Cumprimentos
Adriano Volframista
XÔ, Assombração!
Se tudo o resto falhar, sempre podemos tentar um exorcismo.
Pior que o cego é aquele que não quer ver...
Viva, Professor David Justino!
Está visto!
Nada há que se equipare à centelha que, mesmo involuntariamente, se faz desprender e cair em restolho para que o incêndio alastre na irrazoabilidade que lhe é inerente, através de ditos sem sustentabilidade.
De onde menos se espera, lá aparece a tal centelha incendiária.
Cumprimentos
Ruben Valle Santos
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