Neste fim de semana, seguia na estrada de Colares, quando recebi uma mensagem da minha mulher: compra-me um pacote de massa, daquela que eu costumo usar...
Escapando-me a configuração precisa de tal produto, tentei falar-lhe, mas o telefone estava ocupado...
Mas não é que estava mesmo ali à mão, na berma da estrada, uma mercearia-café, com lugar de estacionamento?
É para já, disse eu!...
-Boa tarde. Queria um pacote de massa!...
-Aí tem...e é barato!...
Olhei um pouco para o pacote e pareceu-me que não se parecia lá muito com o formato pretendido...
- A massa é boa?
- Muito boa!...Até costumo dar ao meu cão!...
- Hhum...disse eu, enquanto não recuperei a fala...
- E o cão ainda não morreu?
- Olhe p´ra ele, está aí a entrar!...
Olhei para o cachorro, que tinha um ar excelente e depois para o dono, franzino e esbranquiçado...e decidi-me.
- Dê-me dois pacotes!...
- Olhe que fez uma boa compra!...
Chegado a casa, aí apresentei os dois pacotes como um grande troféu...
- Mas que massa é esta?
- Muito boa!... O dono do supermercado (promovi deliberadamente a mercearia...) até me disse que a fazia para o cão!...
- Então vou fazê-la para ti!...
5 comentários:
Conclusão lógica:
A massa não era daquelas abaixo de cão...
Caro Pinho Cardão
O dono da mercearia,"franzino e esbranquiçado", nem sabe o que está a perder. Se comesse a massa do cão ficava com melhor aspecto...
Já agora podia continuar. A Graça fez-lhe a massa ou não? E que tal, estava boa?
E já agora, qual é a marca da massa...
Caro Pinho Cardão, esse truque é muito velho. Comprar uma coisa errada para depois nunca mais lhe pedirem para ir procurar o que falta!...O homem franzino foi muito solidário!
Caro Cardão, temos de convir que a Graça não perde a oportunidade de uma boa piada...
Enviar um comentário