A superioridade biológica feminina é um facto incontestável. Agora, surgiu mais uma evidência que explica a superioridade das mulheres em matéria de acidentes rodoviários. A par do natural cuidado feminino, parece que a flexibilidade mental das mulheres é superior à dos homens, facto que lhes permite perceber alterações no trânsito de forma mais rápida e eficaz. Este fenómeno pode ser explicado pela acção dos estrogénios, os quais ajudam as mulheres a mudar a atenção de uma situação ou objecto para outro de forma mais rápida.
Espero que os cientistas não venham advogar a “estrogenização” dos condutores masculinos! Também não dizem nada sobre as mulheres após a menopausa…
3 comentários:
Bem, com todo o respeito por esta explicação científica, parece-me que deste modo se arranja uma boa justificação para os comportamentos dos homens - está nas hormonas! Ora eu sempre pensei que a grande diferença resultava do modo como se encara o automóvel que, para as mulheres em geral, é um objecto utilitário, e para os homens (em geral, também há excepções) é um símbolo de poder, uma espécie de escudo atrás do qual assumem uma agressividade e uma prepotência que não conseguiriam manifestar fora do carro. O pior é que esta atitude obriga a outras equivalentes para sobreviver, acabando por ser a dominante. Já repararam na "luta" que é para se entrar numa fila, ou mudar de faixa,como se fosse uma agressão pessoal?E quando se hesita no caminho, a buzinadela insultuosa que se ouve logo, como se fosse intolerável não saber o caminho para a "máquina" ir andando.A má atitude expulsa a boa, não é só a moeda...
Falta algo a esse estudo que é a decomposição do condutor feminino entre 'senhora' e 'gaja', o que leva a tirar conclusões erradas. :)
O condutor 'senhora' é aquele a quem o português se dirige com '...entre lá, senhora!..' (por isso o estudo é omisso quanto às mulheres após a menopausa). O condutor 'gaja' é aquele que o português exclama '..Olha-me o que esta gaja está a fazer!!!...'. O primeiro grupo é especialista em pintar pilares e paredes de estacionamentos subterrâneos de centros comerciais com as cores do seu carro e, por isso, raramente consta das estatísticas. O segundo é especialista em acidentes entre si, enquanto ambos os condutores ajeitam o baton no espelho retrovisor e, assim, só aparecem uma vez nas estatísticas em vez de duas.
Parece-me que o estudo carece de alguma demonstração empírica :)...
Caro Tonibler
Gostei do seu comentário "testoterónico"!
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