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terça-feira, 22 de novembro de 2005

Outros tempos

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9 comentários:

Tonibler disse...

AS regras são as mesmas hoje, ao que sei, uma vez que o motivo se mantém válido.

Suzana Toscano disse...

Concordo, Tonibler,o motivo mantém-se válido, o comportamento devia ser o mesmo, pena é que as pessoas deixaram de se preocupar com a razão de ser de algumas regras, como a de se vestir de acordo com a ocasião. Não é uma questão de limitar a liberdade mas uma questão de educação e de respeito. Há tempos fui fazer uma escritura e a funcionária estava com um vestido de praia, atendeu o telemóvel para tratar de assuntos pessoais e falou à frente de toda a gente e, por fim olhou o relógio ostensivamente - "logo hoje que queria sair cedo!"... É, de facto, uma questão de educação.

Anthrax disse...

Tal como diz a Suzana, é uma questão de educação. Não sou contra os códigos de vestuário, muito pelo contrário, acho que todos os locais de trabalho deviam ter um. Não se trata de impôr uma maneira de vestir aos colaboradores, mas sim uma forma de garantir a boa imagem da instituição não só para o exterior mas também para o interior.

Anónimo disse...

Apetecia-me dizer que não sou contra os vestidos de praia. Apetecia-me dizer que, não sou contra os vestidos de praia, virgula, dependendo do modelo. Mas não digo porque receio que não percebam que estaria a brincar se o dissesse e vinha para aqui desconversar, o que nunca faço!
Agora que há umas funcionárias nas quais um vestidito de praia assenta bem, lá isso, mesmo caros amigos, há mesmo... ;)

Arrebenta disse...

Não sei por quê, aquela assinatura ao fundo da folhita cheira-me a Aníbal Cavaco Silva...

Anthrax disse...

Caro JMFA,

Com a tendência actual para a obesidade, temo de pensar nas consequências que um vestidito de praia traria nalguns casos.

Felizmente que há excepções dignas de levantar a moral dos demais.

Anthrax disse...

Caro Ricardo,

Essa história do brio profissional é bem verdade e não se limita à questão da indumentária e postura.

Se falar com os indíviduos, um a um, verá que todos - de uma maneira ou outra - lhe responderão de acordo com o que acabou de dizer. No entanto, posteriormente isso pode acabar por não se reflectir enquanto conjunto dentro de uma instituição (pública ou privada).

A principal ideia subjacente aos códigos de vestuário, não é tanto dizer aos funcionários o que devem vestir, mas informá-los sobre o que não devem vestir no local de trabalho.

Por exemplo, olhe para os tipos do BCP. Esses têm um código de vestuário. É claro que parece que saíram ali da linha de montagem da autoeuropa, mas eles fazem parte da imagem institucional do banco.

Agora experimente a olhar para os funcionários públicos. Não há código de vestuário, ou se há deve ter sido uma ideia fascista que algum triste teve e não é para se ter em conta. Aquilo é um verdadeiro susto, parece que ainda estão todos a viver no período revolucionário, encalharam ali e nunca mais não conseguiram de lá sair. É com cada camafeu que uma pessoa até fica apardalada. Pior! Se tiveram a triste ideia de beber um copito de tinto ao almoço, aquilo não vai lá nem com aquelas pastilhas elásticas fortes da "Max Air".

Estes códigos não se destinam unicamente aqueles cuja função é atender o público externo. Estes códigos visam igualmente o trato entre os próprios funcionários dentro de uma instituição. Lá está, como o Ricardo disse e muito bem, cada acção gera uma reacção e isso é tão verdade para quem lida com o público, como é para quem lida com o colega do lado. E isto não tem a ver com a questão da formação dada, ou não, por parte das entidades empregadoras, tem a ver com aquilo a que se chama de "missão" e com a imagem que a instituição pretende passar para dentro e para fora.

Suzana Toscano disse...

Ferreira d'Almeida, quem diz um vestidinho de praia diz uns calções desfiados e uma camisola de manga à cava num jovem funcionário, vejo que o meu amigo não perdoava era a borbulha de que falava o post do Prof. Massano Cardoso aqui há uns posts atrás...
Quanto ao que disse o Ricardo, também acho que não fazia mal nenhum umas acções de formação sobre comportamento que incluam o tema da apresentação porque há muita gente que não sabe avaliar a importância disso para a imagem da instituição.

Anónimo disse...

Uma manga à cava num jovem funcionário NUNCA! E a borbulha também não. Lá uma verrugazita bem colocada...

;)