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Sempre que leio estas notícias penso no horror deste regime autoritário em que uma classe dirigente comunista impede os cidadãos do uso das liberdades mais elementares que conhecemos no mundo ocidental, em particular a liberdade política e a liberdade religiosa, tratando-os como mercadoria e exercendo sobre eles uma disponibilidade patrimonial monstruosa. Com que direito se decapitam famílias, se esmagam afectos e se faz do sofrimento humano uma bandeira de regime? Tudo em nome de um poder totalitário que mantém uma população inteira à margem de uma vida decente, longe do mundo.
E penso também na dolorosa felicidade desses reencontros, simultaneamente efémeros e eternos, e na trágica separação a que estes familiares estão condenados.
É o mesmo regime que executou publicamente uma jovem mulher cristã, em Junho passado, por ter alegadamente distribuído a Bíblia. Melhor sorte tiveram os seus pais, o marido e três filhos que foram mandados, um dia depois da execução, para um campo-prisão para políticos numa cidade no nordeste do país!
3 comentários:
Caros Amigos da IV República
Parabéns pelo lançamento do livro e obrgado pelo jantar
O Reformista voltou a acordar
António Alvim
Caro O Reformista
Pois seja muito bem "acordado", gostamos muito de o ter por cá!
Apoiado!
Margarida, o seu post ilustra bem como é possível atingir-se um grau de terror que a nossa imaginação não conseguiria supor e, o queé realmente dramático, como esses regimes substistem no nossso tempo, incólumes a pressões políticas ou à condenação global das suas práticas. Será mais fácil destruir a democracia do que deitar abaixo um regime desta natureza.
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