Guilin é um dos pólos turísticos da China, não pelos monumentos, pelos palácios ou pela história, mas pelas esplendorosas e fantásticas paisagens. A natureza foi pródiga e esculpiu no terreno calcário densamente arborizado poderosas figuras que emergem da montanha, a cortar a respiração e a desafiar toda a imaginação.
De Macau a Guilin a viagem demora um pouco menos do que Lisboa a Paris.
De Macau a Guilin a viagem demora um pouco menos do que Lisboa a Paris.
O centro da cidade, de 600.000 habitantes, começa e termina num lago e é atravessada por um rio muito bem tratado, bordejado de praias fluviais e centros de lazer e com as margens ligadas por inúmeras pontes que reproduzem as mais conhecidas pontes mundiais. Montes calcários arborizados espalham-se pela cidade, dando-lhe um carácter de beleza única. Largas, limpas e muito ajardinadas avenidas novas atestam a preocupação de apresentar a cidade como um modelo para o turismo.
Programa a não perder é a descida do Rio Lijiang, 60 quilómetros entre Guilin e Yangshuo. Ao longo das margens levantam-se espectaculares paisagens e formas que os nomes caracterizam pelo monte dos nove cavalos, dos cinco dedos, da serpente, da maçã, do menino ou do ancião, etc, etc.
Milhares de turistas fazem diariamente esse percurso, em dezenas de barcos, magnífico comboio rio abaixo, cruzando-se com pescadores de pé nas suas estreitas jangadas de bambu, retrato clássico, poético, mas duro, de uma China que ainda persiste. Ou cruzando-se com mercadores que, nas mesmas estreitas jangadas, equilibrando de forma impensável o seu próprio peso e o dos pesados sacos de mercadoria, conseguem acostar ao barco, segui-lo durante centenas de metros, oferecer os seus produtos, regatear e vender, para passar ao barco seguinte.
Mais do que a Muralha da China, a Cidade Proibida ou os Soldados de Terracota, a descida do rio em Guilin, pela beleza única da paisagem, pela labuta das gentes que o povoa e pela carga de emoções que provoca constitui um momento inolvidável e marcante.
Programa a não perder é a descida do Rio Lijiang, 60 quilómetros entre Guilin e Yangshuo. Ao longo das margens levantam-se espectaculares paisagens e formas que os nomes caracterizam pelo monte dos nove cavalos, dos cinco dedos, da serpente, da maçã, do menino ou do ancião, etc, etc.
Milhares de turistas fazem diariamente esse percurso, em dezenas de barcos, magnífico comboio rio abaixo, cruzando-se com pescadores de pé nas suas estreitas jangadas de bambu, retrato clássico, poético, mas duro, de uma China que ainda persiste. Ou cruzando-se com mercadores que, nas mesmas estreitas jangadas, equilibrando de forma impensável o seu próprio peso e o dos pesados sacos de mercadoria, conseguem acostar ao barco, segui-lo durante centenas de metros, oferecer os seus produtos, regatear e vender, para passar ao barco seguinte.
Mais do que a Muralha da China, a Cidade Proibida ou os Soldados de Terracota, a descida do rio em Guilin, pela beleza única da paisagem, pela labuta das gentes que o povoa e pela carga de emoções que provoca constitui um momento inolvidável e marcante.
7 comentários:
Fantástica descrição do que parece uma paisagem mágica e surreal. Ficamos a navegar nesses barcos, entre as formações calcárias de que se adivinham as formas, como fazíamos em crianças com as nuvens. Deve ser deslumbrante.
Caro Dr. Pinho Cardão
É realmente uma paisagem de cortar a respiração. Transmite uma tranquilidade fabulosa.
A fotografia é sua? As cores são originais?
Isso é maldade, cara Drª. Margarida.
;))))
Cara Margarida:
A fotografia é digitalizada de um livro que comprei e retrata fielmente alguns trechos da paisagem.
Num post seguinte, apresentarei fotografias próprias. Mas, se reparar, a cor é a mesma e traduz uma nebulosidade que torna a paisagem ainda mais fantástica!...
Caro Bartomeu:
E a má é a Margarida?
Nem tanto, caro Dr. Pinho Cardão, mas, a unidade masculina tem de ser mantida... a todo o custo.
;)))
Aliás, vê-se bem que a visão da nossa cara Margarida, não fica em bico, perante o deslumbre das imagens do paraíso.
;)))
Muito obrigado, caro Bartolomeu, a solidariedade é coisa muito bonita!...
Caro Bartolomeu, Dr. Pinho Cardão
Os meus Amigos sabem bem que eu não sou mazinha! Mas a solidariedade fica-lhes sempre bem.
Ora, ora, mas que culpa tenho eu que o Dr. Pinho Cardão ande a passear pelas maravilhas do mundo e nos faça crescer a água na boca? É claro que depois ficamos tão deslumbrados que queremos saber mais…
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