Não sei porquê, mas depois de passar os olhos pela imprensa do dia veio-me à memória uma das mais polémicas mensagens da Epístola de S. Paulo aos Romanos:
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"E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): façamos males, para que venham bens? A condenação desses é justa".
3 comentários:
A natureza humana, de facto, não muda...
No genes de muita gente, e sobretudo dos políticos, está o princípio de não olhar a meios e de fazer o mal e a caramunha. De forma muito mansinha e honesta...
Aliás é um dos princípios mais seguidos desta actual ética republicana.
A sua citação fez-me lembrar outras duas:
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.” de Joseph Goebbels
“A água não tem forma constante. Na guerra também não existem condições constantes.” de Sun Tzu , em “A Arte da Guerra”
Há muito que os socialistas laicos e republicanos abandonaram a ética política, se é que alguma vez a praticaram…
A argumentação ad nauseam acaba por convencer alguns incautos.
Os arautos do poder vigente jogam as últimas cartadas.
Os “exércitos” da oposição revelam alguma dificuldade táctica. Já não falo em estratégia, pois essa parece nunca ter existido.
Enfim, mesmo perante a adversidade a esperança é última a morrer.
Os eleitores são tão influenciáveis quanto imprevisíveis. Esperemos que, nesta fase, sejam mais imprevisíveis do que influenciáveis.
O H1N1 ainda tem que adquirir muitas competências de infecção para poder competir com os jornalistas-políticos portugueses.
"Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o Justo viverá da fé"
O justo, aquele que viverá da fé, não A manifestou ainda.
A ideologia transformou-se, passou a ser comandada pela atracção da luz do poder.
O justo terá de ser cego, um cego especial, ou então como muitos outros cegos que se guiam pelos sentidos apurados do sentir e... mesmo não vendo evitam melhor os obstáculos que aqueles que tudo vêm.
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