Praça Tienanmen, 21 de Agosto, 11 horas. Por um dos passeios laterais, enormes grupos de pessoas fluíam e refluíam, procurando sentidos vários, para a Cidade Proibida, para o Museu Nacional ou para o Museu da História de Pequim, para o Mausoléu de Mao, ou para o Palácio do Povo (Parlamento), ou para a Torre da Flecha, ou aparentemente sem destino.
De repente, uma sublime e mágica aparição: um chinês, um autêntico e inteligente chinês, alegria a brilhar nos olhos em bico de superior perfeição, devidamente ataviado com uma camisola azul e branca do Futebol Clube do Porto. Um pouco debotada, a camisola já tinha conhecido melhores dias. Mas as cores, o emblema, o nome do jogador, até a publicidade à Revigrés lá estavam a identificar a autenticidade e a valia do troféu.
Foram instantes para voltar da emoção à acção de procurar a máquina fotográfica que atestasse o momento. Mas não consegui. Veloz como o raio, o convicto portista chinês conseguiu lobrigar um estreito intervalo no trânsito tumultuoso para atravessar a avenida e sumir-se no centro da praça. A oportunidade de passar que os automobilistas lhe deram, por certo devido ao prazer único de usufruir da visão daquela gloriosa camisola, não me foi dada a mim, lamentavelmente vestido de forma comum. E, “porca miseria”, nenhum dos meus companheiros e companheiras teve também a reacção suficiente para registar o momento.
Pela minha parte, considero que esse foi o grande, o grave, o irreparável falhanço da minha ida à China. Não há viagens perfeitas!...
De repente, uma sublime e mágica aparição: um chinês, um autêntico e inteligente chinês, alegria a brilhar nos olhos em bico de superior perfeição, devidamente ataviado com uma camisola azul e branca do Futebol Clube do Porto. Um pouco debotada, a camisola já tinha conhecido melhores dias. Mas as cores, o emblema, o nome do jogador, até a publicidade à Revigrés lá estavam a identificar a autenticidade e a valia do troféu.
Foram instantes para voltar da emoção à acção de procurar a máquina fotográfica que atestasse o momento. Mas não consegui. Veloz como o raio, o convicto portista chinês conseguiu lobrigar um estreito intervalo no trânsito tumultuoso para atravessar a avenida e sumir-se no centro da praça. A oportunidade de passar que os automobilistas lhe deram, por certo devido ao prazer único de usufruir da visão daquela gloriosa camisola, não me foi dada a mim, lamentavelmente vestido de forma comum. E, “porca miseria”, nenhum dos meus companheiros e companheiras teve também a reacção suficiente para registar o momento.
Pela minha parte, considero que esse foi o grande, o grave, o irreparável falhanço da minha ida à China. Não há viagens perfeitas!...
7 comentários:
Devia ser aquele árbitro da Taça Toyota!...Como é que ele se chamava...??...
Então, Tonibler, um equipamento azul e branco fica bem a toda a gente, até ao meu amigo!...
Não duvido, caro Pinho Cardão. Mas sabe que a tradição dos árbitros viajarem de azul e branco torna a minha hipótese bastante mais provável.
Caro Tonibler:
Se é assim, os árbitros primam pela distinção. Fato azul e camisa branca usam-se nas cerimónias de casamento, baptizados, festas cerimoniosas, recepções...
Seria de muito mau tom ir de vermelho vestido a cerimónias dessas.
Ainda bem que os árbitros se distinguem no trajar desses farroupilhas dos jogadores.
Por este caminho ainda correm o risco de virem a fazer parte do grupo do engº, os homens mais elegantes do mundo!
:)
A persistente dúvida de 20 dias finalmente está esclarecida! Obrigada! Como é que nenhum chinês (bom, dos poucos que falavam ingles) identificava Portugal através de um "galáctico" futebolista? Eu explico: durante 20 dias em viagem pela China, na resposta à pergunta de onde vínhamos apenas obtínhamos um sorriso (mais um!). Da terra do Figo! do Ronaldo! Nada!
Ora, bastaria ter falado no Fê Cê Pê!! Ainda há quem diga que o Porto não é uma nação! Pois se até na China sabem!!
Caro Nuno Ramos:
Tem que lhe chamar outro nome. Armazém é que não!...
Por exemplo, montra, mostra...
Palavra de portista!...
Cara Cristina Rosado Correia:
Está a ver? O segredo era simples!...
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