Para surpresa minha, fiquei a saber que entre Dubrovnik (República de Ragusa) e Portugal também houve, ao longo da história, encontros e desencontros.
Um encontro traduziu-se no acolhimento generoso a muitos judeus portugueses expulsos por D. João III e que chegaram de barco a Dubrovnik em 1544. Acolhimento esse que já anteriormente fora prodigalizado a judeus espanhóis.
Um desencontro deu-se nos mares da índia e na Batalha de Diu, decisiva para a implantação dos portugueses na região e para o estabelecimento da rota marítima de transporte das especiarias.
A nova rota não interessava ao Império Otomano, na Turquia ou na Índia, nem ao Egipto, que pretendiam preservar as rotas terrestres, como também ameaçava também o “monopólio” do comércio mediterrânico, sobretudo nas mãos dos mercadores venezianos e ragusinos, mas também de outras cidades da península itálica.
Nessa histórica batalha de 1509, defrontaram-se a Armada Portuguesa comandada por D. Francisco de Almeida e uma aliança entre os Sultões de Calecut, de Gujarat e do Egipto, intervindo na preparação e no combate a República de Ragusa (e também a de Veneza), como consultora militar de guerra naval, dada a sua experiência como potência naval da altura.
Depois dessa batalha que os portugueses venceram e que mudou o domínio do comércio global, os Portugueses vieram a conquistar as posições estratégicas importantes de Ormuz, Goa, Colombo e Malaca, que sustentaram a prolongada presença portuguesa no Índico.
Nota: Tive, tivemos em Dubrovnik um guia extraordinário, no pleno sentido da palavra: culto, conhecedor da história do seu país e da de Portugal, citava Pessoa e Camões, expansivo, irónico, bem disposto e prestável, com uns tiques “gay” de verdadeiro espectáculo, ficando sem concluir se eram autênticos ou fabulosa imitação, se enganavam ou desenganavam. E quando falava na mulher, a dúvida de era saber qual a verdadeira natureza da dita…Um “belo” guia.
Um encontro traduziu-se no acolhimento generoso a muitos judeus portugueses expulsos por D. João III e que chegaram de barco a Dubrovnik em 1544. Acolhimento esse que já anteriormente fora prodigalizado a judeus espanhóis.
Um desencontro deu-se nos mares da índia e na Batalha de Diu, decisiva para a implantação dos portugueses na região e para o estabelecimento da rota marítima de transporte das especiarias.
A nova rota não interessava ao Império Otomano, na Turquia ou na Índia, nem ao Egipto, que pretendiam preservar as rotas terrestres, como também ameaçava também o “monopólio” do comércio mediterrânico, sobretudo nas mãos dos mercadores venezianos e ragusinos, mas também de outras cidades da península itálica.
Nessa histórica batalha de 1509, defrontaram-se a Armada Portuguesa comandada por D. Francisco de Almeida e uma aliança entre os Sultões de Calecut, de Gujarat e do Egipto, intervindo na preparação e no combate a República de Ragusa (e também a de Veneza), como consultora militar de guerra naval, dada a sua experiência como potência naval da altura.
Depois dessa batalha que os portugueses venceram e que mudou o domínio do comércio global, os Portugueses vieram a conquistar as posições estratégicas importantes de Ormuz, Goa, Colombo e Malaca, que sustentaram a prolongada presença portuguesa no Índico.
Nota: Tive, tivemos em Dubrovnik um guia extraordinário, no pleno sentido da palavra: culto, conhecedor da história do seu país e da de Portugal, citava Pessoa e Camões, expansivo, irónico, bem disposto e prestável, com uns tiques “gay” de verdadeiro espectáculo, ficando sem concluir se eram autênticos ou fabulosa imitação, se enganavam ou desenganavam. E quando falava na mulher, a dúvida de era saber qual a verdadeira natureza da dita…Um “belo” guia.
1 comentário:
Histórias de uma Nação Valente, e dos seus traços no mundo. É sempre bom lembrar, ou dar a conhecer.
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