A Alemanha decidiu em 2011 aumentar a idade de reforma dos 65 anos para os 67 anos para responder à evolução demográfica, designadamente ao aumento de esperança de vida, contribuindo assim para melhorar as contas financeiras do sistema de pensões.
Merkel defendeu que os países europeus deveriam adoptar a mesma medida, o que tem vindo a acontecer em muitos países. Nos países intervencionados, como Portugal, o aumento da idade de reforma assumiu, inclusivamente, um carácter urgente, não tendo sido adoptados mecanismos de gradualismo que neste tipo de mudanças são normalmente introduzidos.
Merkel decidiu agora, para satisfazer promessas eleitorais, inverter o caminho. A idade de reforma vai baixar para os 63 anos. Será que Merkel vai ter agora a mesma atitude de 2011 e defender o mesmo aos parceiros europeus? É caso para dizer: faz o que te digo não faças o que eu faço...
Merkel defendeu que os países europeus deveriam adoptar a mesma medida, o que tem vindo a acontecer em muitos países. Nos países intervencionados, como Portugal, o aumento da idade de reforma assumiu, inclusivamente, um carácter urgente, não tendo sido adoptados mecanismos de gradualismo que neste tipo de mudanças são normalmente introduzidos.
Merkel decidiu agora, para satisfazer promessas eleitorais, inverter o caminho. A idade de reforma vai baixar para os 63 anos. Será que Merkel vai ter agora a mesma atitude de 2011 e defender o mesmo aos parceiros europeus? É caso para dizer: faz o que te digo não faças o que eu faço...
10 comentários:
Não foi promessa eleitoral, foi concessão ao SPD nas negociações para a coligação CDU/SPD no Governo. Mais cedo ou mais tarde dá asneira.
Lá hão de vir os estudos e os argumentos imbatíveis a demonstrar que o que agora a Alemanha decidiu é que está certo e de acordo com as exigências e o progresso da Europa...Mas o facto é que a Alemanha tem recebido milhares e milhares de jovens imigrantes, qualificados, que dão resposta ao mercado de trabalho e a quem pagam menos do que aos alemães mais velhos que agora podem reformar-se e que, além disso, suprem a questão da baixa natalidade. Uma realidade simétrica da nossa, portanto, em que vão embora aos milhares e descem significativamente os salários dos mais velhos quando não são despedidos.
A RFA para pagar as pensões a mais, vai ter de pedir dinheiro emprestado aos seus parceiros europeus?
Ou será que ao contrário dos seus parceiros tem as contas controladas.
Alguém que lhe fosse próximo, deveria impedir aquela Senhora se ir à casa de banho. Será que ela já notou, por exemplo, que nas ruas das cidades alemãs, não se passeiam, fazendo turismo, os reformados portugueses, como nas cidade portuguesas? Essas cabeças que decidem e aprovam leis seguindo as linhas adotadas noutras realidades e as querem impor a uma muito diferente, deviam ir fazer um estágio num bairro degredado de Portugal.
Parece que os 63 se aplicam a carreiras contributivas de 45 anos.
Ela vai ver o que é bom! Quando produzirmos o mesmo que ela, vamos fazer a mesma coisa. Toma!
Caríssima Drª se eu percebi bem, baixa-se a idade mas aumenta-se o nº de anos de trabalho 45.
cumprimentos
Caros Comentadores
A medida em si, se outro valor não tiver, tem o valor político expresso no título do texto: faz o que te digo não faças o que eu faço. Não é uma questão meramente simbólica, também não é um bom caminho.
vamos todos fazer como os alemaes: primeiro vamos trabalhar com eficencia para podermos gastar o nosso dinheiro criando novas vagas para os jovens. O que aqui os nossos companheiros mais refrem éo "dever" de solidariedade entre europeus. Têm a certeza que os outros acham que nós nos governamos como europeus? Eu tenho mutos amigos holandeses e alemaes e com tato me dizem é que fazer tres autoestradas para o Porto não lhes parece boa governação . e que não achamjustoque lhes peçam a eles que nos paguem os Mercedes e BMW dos jotinhas do governo.
Na mouche Tonibler. É bem verdade, colhemos o que semeamos...
Enviar um comentário