A sociedade portuguesa está bloqueada: não crescemos, não inovamos, divergimos em vez de convergir, a dívida pública está a chegar a um ponto de não retorno, o peso do Estado é avassalador, a burocracia castra as melhores iniciativas, o défice público mina a economia, o desemprego aumenta. Mais grave ainda, as medidas que se tomam vêm sucessivamente agravando o mal. Porque são erradas. Mas, lamentavelmente, até são aceites, porque o politicamente correcto tomou conta da vida dos cidadãos. Mais do que nunca, as pessoas estão a viver de mitos.
É verdade que os mitos fazem parte da história da humanidade, dos tempos mais primitivos aos dias de hoje. Na civilização ocidental, foram mesmo elevados à mais alta condição pelos Gregos: “a mitologia grega é uma das mais geniais concepções que a humanidade produziu e que abarcou o céu e a terra, os mares e o mundo visível e subterrâneo”, dizia alguém.
Menos poéticos, menos fantasiosos, mas muito mais nocivos ao homem são os mitos portugueses da actualidade.
Eles estão por toda a parte, nas mentes dos cidadãos, na palavra dos políticos, na pena dos comentadores e dos analistas, nas rádios, nos jornais e nas televisões. Repetem-se e reproduzem-se, tal como os deuses da antiga Grécia.
E, em termos de deus maior, substituímos Zeus pelo Estado e ao Estado oferecemos hinos, louvores, produtos e sacrifícios.
Irei apresentar dez desses mitos e outros tantos obstáculos ao nosso desenvolvimento. Ignorados pelos Partidos nas suas proposta e programas, em nome do politicamente correcto. Ou neles mencionados numa linguagem dúbia e de oráculo de que ninguém entende o sentido e o geito.
É verdade que os mitos fazem parte da história da humanidade, dos tempos mais primitivos aos dias de hoje. Na civilização ocidental, foram mesmo elevados à mais alta condição pelos Gregos: “a mitologia grega é uma das mais geniais concepções que a humanidade produziu e que abarcou o céu e a terra, os mares e o mundo visível e subterrâneo”, dizia alguém.
Menos poéticos, menos fantasiosos, mas muito mais nocivos ao homem são os mitos portugueses da actualidade.
Eles estão por toda a parte, nas mentes dos cidadãos, na palavra dos políticos, na pena dos comentadores e dos analistas, nas rádios, nos jornais e nas televisões. Repetem-se e reproduzem-se, tal como os deuses da antiga Grécia.
E, em termos de deus maior, substituímos Zeus pelo Estado e ao Estado oferecemos hinos, louvores, produtos e sacrifícios.
Irei apresentar dez desses mitos e outros tantos obstáculos ao nosso desenvolvimento. Ignorados pelos Partidos nas suas proposta e programas, em nome do politicamente correcto. Ou neles mencionados numa linguagem dúbia e de oráculo de que ninguém entende o sentido e o geito.
25 comentários:
Excelente tema, ficamos a aguardar os desenvolvimentos, promete um bom debate!
Caro Pinho Cardão
São horas de fazer ó-ó e vamos deitarmo-nos com este pesadelo! Julguei por momentos que estava a ler o Medina Carreira.
Falando a sério: globalmente, não deixo de lhe dar razão. O politicamente correcto é, infelizmente, o que mais abunda.
Mas o mal vem já de há muito. E justamente dos governos de Cavaco Silva. Foi este homem providencial que nos fez crer que já não estávamos na cauda da Europa. Que éramos o melhor aluno!Que haveria de terminar com o mito do miserabilismo! Toca a gastar que se faz tarde. Comprar casa, automóvel, segunda habitação, férias fora do País, capitalismo popular, toca a jogar na bolsa. Não tens? Pedes emprestado pois para isso lá está a Banca!
Reformas, reformas desse tempo, não me lembro. Com duas maiorias absolutas não foi capaz de reformar o Estado. E o maior aumento dos funcionários públicos vem dessa época.
Com Guterrez, o aparelho do Estado continuou a engordar, a engordar. Institutos Públicos por tudo e por nada. Chegou-se àquilo a que se sabe.
Pode não gostar-se de Sócrates mas há-de reconhecer-se que mostrou ser portador de um ímpeto reformador. Pela primeira vez, diminuiu o número de funcionários públicos. Pouco? Certamente. Mas poderia ter ele feito melhor? Atacado à direita e à esquerda, no meio de uma tempestade económica e financeira, soube reagir à crise e há-de fazer-se-lhe a justiça de que aplicou as medidas que a situação exigia. E é curioso que veio ao de cima, um pouco por todo o mundo, o grande embuste que foi o liberalismo selvagem e os escândalos financeiros que surgiram aqui e lá fora. E era ver os banqueiros e empresários debaixo do chapéu de chuva do Estado!
Estabilizados os mercados finaceiros, nacionalizado o BPN, símbolo de um certo cavaquismo, já se pede a degola do Estado! Quão difícil é governar! Como não se pode suspender a democracia e como bem disse o Dr. Pinho Cardão, há que aceitar os resultados eleitorais e outro sistema melhor não existe, o que se pede de cada um de nós é que façamos o nosso melhor. E que reste alguma réstea de esperança.
Boa noite!
Hoje, às 20 horas, o Presidente da República irá dirigir-se ao país.
Se a "montanha" não voltar a parir um "rato" e se o politicamente correcto não se impuser ao incontornável dever de esclarecer as dúvidas que tantas desconfianças têm gerado quer no meio político quer no popular, irá certamente o Chefe do Estado, pegar com firmeza no leme e apontar, um novo rumo para este totalmente desgovernado e roto navio.
É urgente que o Chefe do Estado, contrariando as “bocas” que se começam a avolumar de que irá anunciar a renúncia ao cargo que ocupa, demonstre, isso sim, que está disposto a colocar ordem no “galinheiro”e, uma vez que não deu os necessários “murros na mesa” na altura devida, que os dê agora, nunca é tarde. Haja para tanto a coragem necessária!
Meu amigo António Transtagano:
Admito que as horas tardias de que fala lhe tenham atacado um pouco essa memória. Nada de grave. Acontece a todos.
Mas,com Cavaco Silva no Governo, convergimos na Europa, o que significa que crescemos mais. São factos, não divagações.
Com Cavaco Silva iniciaram-se as privatizações. Nesse momento queria maior reforma do Estado do que essa? E a reforma fiscal?Não me vou alongar, pois estaria aqui toda a manhã.
Quanto ao número de funcionários, o meu amigo esqueceu-se da torneira aberta por Giuterres. Mas também não vale a pena perder aí muito tempo. As estatísticas da evolução do nº de funcionários falam por si. De qualquer forma, o nº de funcionários pouco interessa se a sua função é útil.
Quanto ao resto, fica para logo, que agora tenho que sair.
O mito do "estado somos todos nós"...bastava acabar com isto para sermos um país de jeito.
Caro António Para-lá-do-Tejo,
O endividamento tornou-se explosivo a partir da nossa entrada na Zona Euro, que nos permitiu aceder ao crédito com taxas de juro significativamente mais baixas do que as anteriormente praticadas em Portugal. Aí sim, o País começou uma senda imparável de endividamento, que nos levou aos actuais níveis, que são incomportáveis (felizmente, a taxa de poupança das famílias tem vindo a aumentar recentemente).
O "optimismo pacóvio" que ilumina o pensamento socialista representa apenas um agravamento brutal da nossa dívida externa, com efeitos positivos no curto prazo (alguma geração de emprego não sustentado, aumento marginal do PIB) mas consequências potencialmente muito penalizadoras no longo prazo.
Critique Cavaco por aquilo que fez mal: preponderância dos lobbies do betão; desmantelamento do agricultura, pescas e alguma indústria; ausência de uma reforma séria de todo o sistema de Educação (não confundir sério com o que actualmente está a ser feito pelo ME, cujos resultados vão ajudar a que até 2020 agravemos a nossa posição dentro dos países da UE).
A sua apologia ao Sócrates faz-me lembrar o Porto e o seu mantra de "deixem jogar o Ulkinho". Onde já ouvimos isso? A crise não é conjuntural, é estrutural. Ao contrário do que foi repetido ad nauseam, a questão orçamental não está de modo nenhum resolvida, e continuará, de certeza, depois da "crise externa".
Com isto tudo, esqueci-me do meu propósito inicial... Iniciativa de louvar, caro Dr. Pinho Cardão (permita-me a familiaridade) ficamos à espera serenamente pela continuação deste tópico.
Caro Dr. Pinho Cardão
Tem toda a razão. Não mencionei a reforma fiscal que foi mesmo uma Reforma.
Quanto à torneira de Guterres, não me esqueci de a referir se ler com mais atenção o meu post.
Pois convergimos, sim senhor, foi o tempo das vacas gordas. Foi o fartar vilanagem. Mas, insito, salvo a Reforma Fiscal, não vi outra. Nem o Código de avalições saíu. Estava feita mas porque o Independente de Portas (agora um putativo aliado de MFL, tal qual PSL)se adiantou a publicar o diploma numa das suas edições, ficou na gaveta para as calendas.
Foi assim o Cavaquismo dos "bons velhos tempos" que agora regressa sob outras nuances para se imolar no fogo de Belém.
Caro rcx
Não faço a apologia de Sócrates, limito-me a fazer constatções e estou acompanhado de muito boa gente. Mas sempre lhe digo que se o PSD tivesse como treinador o tal"mantra" de que fala talvez não estivesse no estado lamentável em que se encontra!
"E é curioso que veio ao de cima, um pouco por todo o mundo, o grande embuste que foi o liberalismo selvagem e os escândalos financeiros que surgiram aqui e lá fora. E era ver os banqueiros e empresários debaixo do chapéu de chuva do Estado!"
Este tipo de comentários faz-me sorrir. Parece que os governos e o Estado são umas virgens inocentes que vão na cantiga de qualquer vigarista que lhes aparece à frente. Quem aprovou a "desregulação" dos mercados financeiros? Quem socializou as perdas brutais que esses bancos tiveram, resultado das suas práticas imorais e até criminosas? Foram os representantes eleitos nos respectivos países, que cederam desenvergonhadamente ao lobbying dos bancos. Ou na corrupção apenas há o corruptor?
Eu espero que um banqueiro defenda apenas e só o interesse do banco, assim como espero, ainda mais, que os representantes eleitos e governos defendam os interesses superiores dos países que dirigem. Quem é falhou afinal? Quem é que permitiu que o jogo fosse viciado e o continue a ser?
Antes do fim da próxima década irá ter uma crise ainda maior, mercê da intervenção estatal, que apenas está a por o lixo debaixo do tapete (e a onerar as futuras gerações, através duma potencial desvalorização brutal do dólar/euro).
Caro RXC:
É bem verdade o que diz. Excelente análise.
Ruben Ximenes Correia (16:25)
Pegando no meu post (...) E é curioso que veio ao de cima, um pouco por tdo o mundo, o grande embuste que foi o lieberalismo selvagem e os escândalos financeiros que surgiram aqui e lá fora(...)tem a distinta lata de postar que
"este tipo de comentários fê-lo sorrir". Parece que os governos e o Estado são umas virgens inocentes que vão na cantiga de qualquer vigarista que lhes aparece à frente".
Com o ar mais natural deste mundo vem com a desculpa da desregulação ou da falta dela!
Que falta de memória! Andaram a prégar o menos Estado melhor estado, privatizar,privatizar e não intromissão nos negócios e na vidas empresas. Estado mínimo e desrugalção não fazem mal a ninguém.
O DEUS MERCADO se encarregará de regularos os excessos. Isto foi durante muitos anos repetido "ad nauseam" até que lhes desabou o mundo em cima!
Quem não os ouviu anteriormente, poderá acreditar na soberba do sorriso!
Mas quem os conhece... Basta ver o chamado Compromisso Portugal: o Diogo Vaz Guedes que queria o centro de decisões em Potugal, no dia seguinte tratou de vender a sua empresa aos espanhóis!!!
Quem quererão enganar?
Caro António, vejo que não percebeu onde queria chegar. Para perceber melhor o que digo sobre o dito "mercado livre" e a "desregulação", exorto-o vivamente a tomar conhecimento da Escola Austríaca (e.g. Mises, Hayek, Ron Paul, Tom Woods, Walter Block, Rothbard, etc). Há inclusivé um canal oficial no Youtube do Mises Institute. Aí ficará a perceber que uma premissa base de um mercado livre é que o risco deve ser assumido por quem o toma e quem comete erros deve ser penalizado por isso (algo que obviamente não ocorreu no seu "mercado livre", como é por demais evidente).
Não esquecer que o "lender of last resourt" (aka The Fed), supostamente uma entidade (quasi) pública estava lá para amparar o jogo mafioso que os bancos andaram a fazer nos últimos anos. E a "ownership society" foi promovida por Bill Clinton e G. W. Bush, através do Freddie Mac/Fannie Mae, que foi instrumental na criação duma bolha especulativa que quando rebentou teve repercussões globais.
Isto já para não falar nos acordos ditos de "comércio livre", que pouco mais são do que terrorismo económico sobre os países sub-desenvolvidos.
E esse argumento do Estado mínimo é muito interessante, só é pena não corresponder à realidade. Até com Reagan o governo federal cresceu nos EUA!
Caro António Transtagano:
Embustes a que se refere, conheço o das economias comunistas.
O liberalismo económico criou e cria riqueza. Claro que não é perfeito. Mas os Estados não podem atribuir à economia liberal os desmandos que eles próprios fomentaram ou permitiram.
Nenhum Estado, mais ou menos liberal, deixou de assumir, directa ou indirectamente, o poder de regulação. Mas esse poder foi exercido de forma incompetente.
Como também, em grau menor, aconteceu em Portugal.
Aqui o Ruben Ximenes Correia tem toda a razão.
Caro Dr Pinho Cardão
Não é contra a economia liberal que eu me insurjo! É, sim, contra o liberalismo selvagem, contra a ideia do Estado mínimo e da falta de regulação ou regulação deficiente.
E foi isto, meu caro dr. Pinho Cardão, que os chamados liberais da nossa praça andaram a prégar na últimas décadas!
Houve até o dislate de propor (e depois chamou-lhe provocação) a privatização dos IMPOSTOS (recolha destes, entenda-se)!
Caro António Transtagano:
Mas há liberais na nossa praça?
Não dei conta disso. Em que televisão é que pregam, que eu gostava de ouvir?
Propuseram a privatização dos impostos? Mas não será asneira pior aumentá-los todos os anos?
São os liberais cá da praça que fazem esse aumento?
Oh António Transtagano, o que eu ouço todos os dias é defender mais e mais Estado, mais e mais despesa pública: todos os pensadores, comentadores, analistas, economistas com acesso à comunicação social o dizem. Os resultados são brilhantes.
Cá por mim, vou pensando que se a despesa pública fosse assim virtuosa éramos o povo mais rico do mundo...
Caro Dr Pinho Cardão
Sabe muito bem o que eu quis dizer.
Eles existem e estão, por exemplo, no chamado Compromisso Portugal. A maior parte deles, "ligados" ao PSD.
E vou adiantar-lhe um vaticínio: os resultados das últimas legislativas não auguram nada de bom para o PSD. Vou dizer-lhe porquê, tentando ser sintético qb.
O nosso quadro partidário, porque nasceu torto, sofre - passe o pleonasmo - de grave entorse.
O PSD inverteu a partir de dada altura a sua inicial matriz: de partido de centro esquerda assume-se hoje como de centro direita. Longe vão os tempos de Sá Carneiro.
As fracas lideranças que se têm seguido têm todas fracassado e vão continuar a fracassar, fundamentalmente, porque o PS lhe ocupou o espaço. Deixando há muito a "componente marxista, o PS assume-se hoje, na plenitude, como partido social democrata.
Por outro lado, de "rigorosamente ao centro", o CDS/PP assumiu-se, e bem, como um partido de direita. Portas já percebeu isso há muito. E está a crescer e vai continuar a crescer á custa... do PSD!
Não há lugar para dois partidos que se reclamem da social democracia, como julgo ser evidente.
Como não há lugar para dois partidos que se reclamem da direita democrática!
Logo,o CDS/PP, com a actual liderança, vai engulir o PSD mais depressa do que este pensará!
Tem dúvidas, Dr. Pinho Cardão?
E na esquerda não democrática, o que temos? O clássico PCP e o BE, que parece assustar, mas que na primeira esquina do tempo, tal como um balão a esvaziar-se em vez de encher, irá desparecer: boa parte regressará ao PS, outra, ao PCP. O que restar não será mais do que um gruspúculo marginal.
Fiz-me entender?
Caro António
Sabe bem que o Estado é um instrumento perfeito para concretizar os desejos de poder e controlo da sociedade dos mais variados grupos de interesse. Acha mesmo que o queriam desmantelar? Só se fossem parvos. Não confunda liberalismo selvagem e mercados livres com uma pseudo desregulação, fabricada para favorecer interesses particulares, e corporativismo (tal como definido por Mussolini, um dos pilares do estado fascista). Actualmente o que se assiste em muitos países desenvolvidos é simplesmente uma tomada do Estado por parte desses grupos de interesse (i.e. as grandes corporações, recorrendo a lobbying ao mais alto nível), que o "aconselham" a tomar as decisões que os favorecem, enquanto alegam, hipocritamente, o interesse de toda a sociedade.
Por isso, digo e repito, antes do fim da próxima década vamos ter uma crise ainda pior, porque a bolha que está a ser criada para tapar esta vai ser ainda maior. Só um louco acredita que uma crise que resulta de endividamento excessivo pode ser resolvida com mais endividamento.
Estejamos atentos ao percurso do ouro nos próximos meses e ao valor do dólar. E se a Ásia deixar de absorver a emissão de dívida dos EUA...
Por fim, deixo-lhe isto para reflectir, tirado daqui:
“In other words, the Federal Reserve alone bought $722 billion of mortgages and agency debt when only $686 billion in new mortgages were issued. So, through August, the Fed bought more than 100% of the entire supply of new (purchase) mortgages in 2009.
That’s not a free housing market; that’s a market bought, owned, and sustained by the Federal Reserve’s willingness to print up three quarters of a trillion dollars out of thin air."
Caro Ruben X C
Obrigado pelos valiosos elementos que me facultou, que são da maior utilidade. Nada que não se advinhasse já!
Mas em certa medida até me está a dar razão. Quando falo em liberalismo selvagem e na exigência de Estado minimo, os seus paladinos não deixarão, se a oportunidade lhes surgir, de se servirem do Estado como istrumento para a realização dos mais proveitosos negócios! E tem toda a razão quando acentua - e bem - o carácter corporativista do nosso regime! Seja com o PS, com o PSD, ou com os dois coligados em bloco central de interesses! E por isso referi que, quando a borrasca bate à porta, é vê-los a correr para apanhar um lugarzito debaixo do chapéu de chuva do Estado...
Por isso eu referi que quando a borrasca chegou, todos correram para apanhar um lugarzinho debaixo do chapéu de justiçado Estado!
Caro Ruben XC
Obviamente que ignorará o último parágrafo do anterior post! Desculpe-me!
Caro António Transtagano:
Os latinos tinham um provérbio, verdadeiro até aos nossos dias: quod volumus facile credimus ou, em português: acreditamos facilmente naquilo que queremos.
A sua análise padece desse mal. Mas nada de grave!...
Caro Dr. Pinho Cardão
Respondo-lhe, também, na língua de Séneca: "quod ratio nequiit, saepe sanavit mora", ou seja, o que a razão não conseguiu, mutas vezes o tempo resolveu.
Caro António Transtagano:
De facto, os latinos sabiam muito.
O tempo acaba por resolver tudo. É só esperar!...
Caro Dr. Pinho Cardão
Plenamente de acordo: é só esperar...!
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