Hoje, no D.N. na Tribuna Livre, li uma carta a propósito de uma jovem que se candidatou à T.A.P. Fez as provas iniciais de selecção, seguindo-se de uma outra que “poderá classificar-se de aspecto físico”. Acabou por ser excluída devido a uma “borbulha” na testa que, segundo o relato, já terá desaparecido. C´os diabos, confesso que é a primeira vez que leio algo parecido. No entanto, a descrição não termina aqui. A jovem, de 24 anos, fala português, espanhol, francês, inglês e alemão. Licenciada, tendo defendido uma tese com 18 valores, acabou também de completar uma pós-graduação. Ah! Podia acontecer o caso de não ter outros atributos, mas, segundo o autor da carta, “até tem dentes perfeitos, sem manchas de tabaco e boa apresentação”.
Não dá para acreditar, mas eu acredito. Quem diria que uma borbulha passageira poderia originar tão inusitada situação. Bom, provavelmente os examinadores devem ter um córtex cerebral cheiinho de “borbulhas”, mas como estão escondidas…
3 comentários:
Pedindo descupla por nda ter a ver com este assunto chamo a atenção para os comentários à entrevista de Soares no Reformista
Bem, também podemos pensar porque uma jovem de 24 anos que fala 5 línguas, pós-graduada, desce ao ponto de ir mostrar os dentes e demais 'apresentação' e, ainda, ficar a protestar por não ter sido escolhida. Parece-me que examinadores e candidatos estão muito bem uns para os outros.
Assim de repente, estou tentada a concordar com Tonibler, há borbulhas que desviam as pessoas do caminho errado...
Caro Reformista, segui a sua recomendação e felicito-o pelos comentários à entrevista, não há dúvida de que a História pode ser feita e refeita até ficar com o aspecto que convém!
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