Como já contei há dois dias, eu estava inscrito em 15º lugar numa das quatro listas de inscrições para intervir no Congresso, logo após o meu companheiro Miguel Frasquilho. Feitas as contas, a 3 minutos por militante inscrito, seriam necessários, contas por grosso, 180 minutos para chegar a minha vez. Como, por efeito do mercado secundário de tempos que também referi, aos oradores inscritos deveriam corresponder cerca de 30 oradores efectivos, adicionei mais 30 minutos correspondentes à chamada e deslocação dos oradores. Somei ainda mais 60 minutos para alguns Notáveis não inscritos, pelo que, ao todo, teria que esperar 270 minutos, isto é, 4h 30m. Como os oradores começaram a falar às 15h 30 minutos, isso significava que pelas 20 horas chegaria a minha vez.
Isso deu-me tempo para pensar no que iria dizer, levando eventualmente em conta, positiva ou negativamente, o que ia ouvindo.
Já tinha, contudo, assente que o meu discurso consistiria em contar uma história da vida real que exemplificasse, de forma imediata, o que eu esperava da nova liderança. Mas não encontrava nenhuma que incluísse os três aspectos, apenas três, que queria salientar. Uma tipificava dois deles e outra um, sendo este talvez o mais importante.
Dei a ler uma das histórias ao Miguel, meu companheiro de mesa, que a achou engraçadota e apropriada para o fim em vista. E disse-me que me podia ceder 3 minutos dos seus, que obtivera no mercado secundário de tempos e de que não necessitava. Aceitei, dado que esses três minutos me permitiam explanar as conclusões da história, em vez de deixar a coisa em suspenso, para cada qual tirar as suas conclusões. Mas não sabia bem se os iria utilizar. Pelo sim, pelo não, entretive-me, então, em escrever as conclusões. Entretanto, face ao decorrer dos trabalhos, comecei a pensar se a outra história não seria mais apropriada, face ao que ia ouvindo. E peguei também da pena, para escrever os tópicos da mesma e as respectivas conclusões.
O tempo ia passando e verifiquei que não me tinha enganado nas contas, tanto assim que, pouco depois das 19 horas, o nosso amigo Frasquilho foi chamado ao púlpito para debitar o seu discurso. Excelente discurso, diga-se, ou não fosse Membro e Autor da 4R.
Assim sendo, seriam necessários, em bom rigor, mais uns 15 minutos para chegar a minha vez.
Tinha então que me decidir finalmente entre duas histórias, cada uma com dois módulos, a história propriamente dita e as conclusões, cada qual com três minutos, e assim optar por um discurso de três ou seis minutos, aproveitando uma cedência de tempo. Deitei uma moeda ao ar, que o Frasquilho apanhou e ainda não me restituiu, vi a sorte e esperei a minha vez.
Esperei, mas por vicissitudes diversas que não vem ao caso explicar, acabei por livrar os militantes de mais um discurso.
Mas tendo caricaturado os discursos dos outros neste Blog, malfeito seria proteger o meu do olhar alheio. Por isso, a primeira das histórias constituirá o próximo capítulo.
Quero ainda dizer aos mais curiosos que os códigos a que ontem aludi serão revelados em breve!...
Isso deu-me tempo para pensar no que iria dizer, levando eventualmente em conta, positiva ou negativamente, o que ia ouvindo.
Já tinha, contudo, assente que o meu discurso consistiria em contar uma história da vida real que exemplificasse, de forma imediata, o que eu esperava da nova liderança. Mas não encontrava nenhuma que incluísse os três aspectos, apenas três, que queria salientar. Uma tipificava dois deles e outra um, sendo este talvez o mais importante.
Dei a ler uma das histórias ao Miguel, meu companheiro de mesa, que a achou engraçadota e apropriada para o fim em vista. E disse-me que me podia ceder 3 minutos dos seus, que obtivera no mercado secundário de tempos e de que não necessitava. Aceitei, dado que esses três minutos me permitiam explanar as conclusões da história, em vez de deixar a coisa em suspenso, para cada qual tirar as suas conclusões. Mas não sabia bem se os iria utilizar. Pelo sim, pelo não, entretive-me, então, em escrever as conclusões. Entretanto, face ao decorrer dos trabalhos, comecei a pensar se a outra história não seria mais apropriada, face ao que ia ouvindo. E peguei também da pena, para escrever os tópicos da mesma e as respectivas conclusões.
O tempo ia passando e verifiquei que não me tinha enganado nas contas, tanto assim que, pouco depois das 19 horas, o nosso amigo Frasquilho foi chamado ao púlpito para debitar o seu discurso. Excelente discurso, diga-se, ou não fosse Membro e Autor da 4R.
Assim sendo, seriam necessários, em bom rigor, mais uns 15 minutos para chegar a minha vez.
Tinha então que me decidir finalmente entre duas histórias, cada uma com dois módulos, a história propriamente dita e as conclusões, cada qual com três minutos, e assim optar por um discurso de três ou seis minutos, aproveitando uma cedência de tempo. Deitei uma moeda ao ar, que o Frasquilho apanhou e ainda não me restituiu, vi a sorte e esperei a minha vez.
Esperei, mas por vicissitudes diversas que não vem ao caso explicar, acabei por livrar os militantes de mais um discurso.
Mas tendo caricaturado os discursos dos outros neste Blog, malfeito seria proteger o meu do olhar alheio. Por isso, a primeira das histórias constituirá o próximo capítulo.
Quero ainda dizer aos mais curiosos que os códigos a que ontem aludi serão revelados em breve!...
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