E pronto, já estou de volta à Costa Leste – que é como quem diz, mais perto de casa! Boston é, desde há poucas horas, “minha residência” até à próxima quarta feira de manhã, quando partir para a última etapa, rumo a New York.
Saímos do hotel em Dallas pouco depois das 8 da manhã, apesar de só termos voo próximo das 11 horas porque não só ainda são cerca de 30 kms até ao aeroporto, como tínhamos que entregar o automóvel alugado, o que, ao contrário do que tinha acontecido em Seattle, não era no próprio aeroporto, ainda que não fosse longe.
Depois foi o check-in e a decisão sobre se haveria ou não de levar “farnel” no avião, porque, uma vez mais, se no voo quiséssemos comida, ou a pagávamos, ou a levávamos nós. Como de Chicago para Seattle tinha levado uma refeição McDonald’s, e de Seattle para Dallas tinha decidido nada levar e nada comer, agora só me restava uma alternativa para experimentar neste voo da American Airlines: comprar a “tal” comida no avião, para ver como era. E, enfim, descontando que se tratava de comida de avião – se é que me percebem… - e que custou USD 4, não me parece que fosse assim tão mau: aperitivos tipo cheetos com sabor a queijo, caju e amendoins, duas crackers com queijo para barrar, uma salsicha fumada, frutos secos (passas e pedacinhos de maçã, essencialmente) e quatro bolachinhas de manteiga. As bebidas (desde que não alcoólicas), eles (ainda) oferecem aos passageiros (as alcoólicas pagam-se, o que também acontece em voos internacionais de companhias de aviação norte-americanas). Enfim, apesar de tudo, para mim foi melhor do que o McDonald’s da outra vez (que foi novamente a opção do Marc e de muitos outros passageiros), e parece-me que sempre que tornar a viajar em voos domésticos nos EUA optarei por esta possibilidade.
A viagem em si fez-se bem. Foram pouco mais de 3 horas tranquilas, nas quais me tornei fã do puzzle japonês Sudoku, que parece estar na moda em todo o lado e que consiste em completar uma tabela 9X9, com números de 1 até 9, garantindo que em nenhuma linha, coluna, ou caixa 3X3 existam números repetidos. Assim explicado, até parece fácil, mas experimentem!... Existem três níveis: fácil, médio e diabólico – mas mesmo o "fácil", asseguro-vos que de fácil tem muito pouco.
Uma vez tendo aterrado no Logan International Airport, que serve Boston, como aqui não há carro para alugar, apanhámos um táxi e, mal cheguei ao Doubletree Hotel Boston - Downtown, dirigi-me – claro! – ao fitness center, não só porque de manhã não tinha havido tempo para o habitual jogging mas também porque, por ser domingo, o encerramento era às 17 horas. Por isso, só pude correr um bocadito – o que, mesmo assim, foi melhor que nada!...
Tal como os outros hotéis em que tenho ficado, este é muito simpático, sem luxos, mas muito cómodo, eficiente e bem localizado.
O jantar foi aqui ao pé – uma salada, para contrastar com as carnes todas do Texas (muito se come por lá, como de resto um pouco por todos os EUA!...) -, num bar-restaurante que, de acordo com o que me foi explicado, é o segundo mais antigo de Boston e se chama Jacob Wirth.
Agora é hora de actualizar o diário e, a seguir, ainda vou colocar um outro breve post sobre uma matéria que muito me interessa (como verão, se o lerem!...) e depois é hora de descansar, porque amanhã e terça temos o Programa de Boston que, como verão nos posts relativos a cada um dos dias, é bem interessante.
Até amanhã, então!
1 comentário:
Olá Ricardo,
É também bom saber notícias suas! Daqui a uma semana já aí estou!... Um abraço,
Miguel
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