Um procurador do Tribunal Penal internacional, Luís Moreno Ocampo, de seu nome, declarou a intenção firme de chamar Tony Blair e George Bush a responder por crimes praticados no Iraque. E talvez de condená-los à morte!...
Blair e Bush foram eleitos livremente, são 1º Ministro e Presidente de dois países democráticos, com órgãos de soberania eleitos, oposições livres, imprensa livre, fiscalização eficaz dos actos do Governo.
Entretanto, o mesmo fogoso magistrado nunca se lembrou dos ditadores que subiram ao poder ou o têm consolidado com o sangue de milhares de vítimas inocentes, assassinam as oposições, coarctam as liberdades, obrigam os cidadãos à pobreza, apropriam-se dos bens públicos e das ajudas internacionais, prendem e torturam a seu bel prazer, como o foram ou são de uma forma ou outra, ou cumulativamente, Pol Pot, Fidel Castro, Robert Mugabe e tantos outros tiranos da nossa época.
Aliás, quando os ditadores se chamam Estaline, Mao, Fidel ou Mugabe ninguém fala em genocídios, atentados violentos contra os direitos humanos, condutas sanguinárias.
E nem é preciso chegar a estes expoentes da ferocidade humana para evidenciar as lavagens de carácter a que todos os dias assistimos e em que a imprensa se vem especializando. É vulgar apelidar como meros activistas personagens que fazem do terrorismo o seu modo de expressão política. Ainda hoje um jornal o fazia.
Blair e Bush foram eleitos livremente, são 1º Ministro e Presidente de dois países democráticos, com órgãos de soberania eleitos, oposições livres, imprensa livre, fiscalização eficaz dos actos do Governo.
Entretanto, o mesmo fogoso magistrado nunca se lembrou dos ditadores que subiram ao poder ou o têm consolidado com o sangue de milhares de vítimas inocentes, assassinam as oposições, coarctam as liberdades, obrigam os cidadãos à pobreza, apropriam-se dos bens públicos e das ajudas internacionais, prendem e torturam a seu bel prazer, como o foram ou são de uma forma ou outra, ou cumulativamente, Pol Pot, Fidel Castro, Robert Mugabe e tantos outros tiranos da nossa época.
Aliás, quando os ditadores se chamam Estaline, Mao, Fidel ou Mugabe ninguém fala em genocídios, atentados violentos contra os direitos humanos, condutas sanguinárias.
E nem é preciso chegar a estes expoentes da ferocidade humana para evidenciar as lavagens de carácter a que todos os dias assistimos e em que a imprensa se vem especializando. É vulgar apelidar como meros activistas personagens que fazem do terrorismo o seu modo de expressão política. Ainda hoje um jornal o fazia.
O que ajuda a vulgarização de tomadas de posição como a do procurador do TPI.
Está tudo doido, ou quê? Incluindo todos nós, os que vamos deixando passar tais dislates!...
2 comentários:
Caríssimo Sr. Pinho Cardão, lendo com a atenção merecida, este seu excelente post, duvido que o mesmo, não seja em si mesmo um estímulo à sublevação que já se faz tardia no nosso país. Atentando especialmente no 3º parágrafo, fico convicto de que, e pelos mesmo argumentos, seria de toda a justiça que o magistrado, Sr. Luís Moreno Ocampo, antes de chamar Tony Blair e George Bush, chamasse José Socrates, por obrigar os cidadãos à pobreza, e por apropriação pelo governo dos bens públicos e das ajudas internacionais. Isto para começar e até como trampolim para então depois chamar os outroooooooos.
Pinho Cardão,
Apenas para dizer que o "ou quê?" está a mais.
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