A tecnocrática esquerda socialista portuguesa moderna anda verdadeiramente fascinada pelos bancos de investimento e acha um verdadeiro “must” o recurso a consultores externos. Neste clima, os técnicos da função pública, que antes tanto eram louvados, foram votados ao mais completo ostracismo e impedidos de poderem congeminar mesmo a mais leve e inofensiva ideia, que daria seguramente em asneira grave e custosa, no entender do Governo!...Foi agora a vez do MAI apresentar as conclusões de mais um douto estudo atinente a um Sistema Integrado de Segurança Interna(SISI).
Como é óbvio para qualquer tecnocrata, consultor ou governante, a reestruturação das diversas forças de segurança deve ser tratada com a mesma dignidade, respeito e, sobretudo, metodologia com que se tratam, por exemplo, Bancos diferentes que pertencem ao mesmo dono. Se um Banco adquiriu outro, a reestruturação passa pelo fecho de sucursais, pela unificação das marcas, pela reforma do pessoal excedentário. Tudo isto para melhor gestão dos recursos humanos, aprimorado aproveitamento dos meios técnicos e potenciação das sinergias existentes. Nunca se consegue provar, mas está institucionalizado e é dos livros!...
Assim, a modos do que aconteceu ao Millennium, produto da fusão de vários bancos, também as polícias, sejam elas PSP, GNR, BT, GOE, CI, CSP, ou outra qualquer, podem muito bem ser tecnocraticamente fusionadas, fechando postos, reciclando pessoal, começando naturalmente pelos cabos de esquadra, e abrindo novas lojas para melhor atendimento dos clientes. Aqui, ainda está por definir se os clientes das futuras lojas de segurança são os cidadãos normais, para apresentar queixas, ou os apanhados em flagrante, especímenes aliás bastante raros, para apanhar umas justas e discretas bastonadas. Da prévia definição resultará o perfil das lojas!...
Simplesmente, no caso dos Bancos, mesmo após as várias fusões, se um sujeito não está satisfeito com um e corta relações, pode recorrer a outro. Ou, se um entrou em greve, faz a sua vida com o Banco do lado. Na reestruturação apresentada, política de segurança pública e tecnocracia empresarial privada aparecem de mãos dadas.
Como é óbvio para qualquer tecnocrata, consultor ou governante, a reestruturação das diversas forças de segurança deve ser tratada com a mesma dignidade, respeito e, sobretudo, metodologia com que se tratam, por exemplo, Bancos diferentes que pertencem ao mesmo dono. Se um Banco adquiriu outro, a reestruturação passa pelo fecho de sucursais, pela unificação das marcas, pela reforma do pessoal excedentário. Tudo isto para melhor gestão dos recursos humanos, aprimorado aproveitamento dos meios técnicos e potenciação das sinergias existentes. Nunca se consegue provar, mas está institucionalizado e é dos livros!...
Assim, a modos do que aconteceu ao Millennium, produto da fusão de vários bancos, também as polícias, sejam elas PSP, GNR, BT, GOE, CI, CSP, ou outra qualquer, podem muito bem ser tecnocraticamente fusionadas, fechando postos, reciclando pessoal, começando naturalmente pelos cabos de esquadra, e abrindo novas lojas para melhor atendimento dos clientes. Aqui, ainda está por definir se os clientes das futuras lojas de segurança são os cidadãos normais, para apresentar queixas, ou os apanhados em flagrante, especímenes aliás bastante raros, para apanhar umas justas e discretas bastonadas. Da prévia definição resultará o perfil das lojas!...
Simplesmente, no caso dos Bancos, mesmo após as várias fusões, se um sujeito não está satisfeito com um e corta relações, pode recorrer a outro. Ou, se um entrou em greve, faz a sua vida com o Banco do lado. Na reestruturação apresentada, política de segurança pública e tecnocracia empresarial privada aparecem de mãos dadas.
Só gostava era de saber a força policial a quem recorrer ou que polícia vai enquadrar a nova força unificada, quando ela, em protesto contra o Governo, fizer uma grevezita geral ou promover um turístico passeio na Avenida da Liberdade, nas imediações de S. Bento ou da Calçada da Estrela ou para uma merenda nos pastéis de Belém!...
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