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sexta-feira, 22 de março de 2013

O foguetão da dívida!

                                       (Dados do Prof. Doutor Nuno Valério, do ISEG) 

 Aquele foguetão na vertical entre 2005 e 2010, obra da Srª Merkel...!

13 comentários:

Floribundus disse...

dinheiro saído da carteira dos contribuintes para dar entrada nos cofres dos bancos, das construtoras, ppp e ...

com a devida autorização do tribunal de contas no dizer de Almerindo

Floribundus disse...

aguarda-se ansiosamente que o Tribunal constitucional aprove e divulgue o acórdão de 2013 antes da aprovação do orçamento de 2014

Tonibler disse...

Estes dados não estão correctos porque não podemos confiar nas contas assinadas pelo Teixeira dos Santos que só vieram a ser assumidas bem dentro do bailout.

Pedro disse...

Estamos em 2013.
E segundo creio, ainda hoje foram divulgados novos numeros.

Assim sendo, seria talvez importante para a analise, que não se truncassem os dados referentes ao periodo 2010-2013.

...é que de outra forma correr-se-á o risco de se obterem conclusões, tambem elas, truncadas!

Pinho Cardão disse...

Caro Pedro:

Os dados têm fonte, e ela é credível. O Prof. Nuno Valério, fica a saber, caso não saiba, tem-se dedicado a elaborar séries longas da economia portuguesa. Nunca foram contestadas.
Neste caso, apenas pecam por defeito, nomeadamente pelo que referiu o Tonibler.
De facto, a dívida portuguesa tem subido. Ora, se sobe mais do que o défice, e este é menor do que no tempo de Sócrates, branco é, galinha o põe...muita estava escondida e debaixo do tapete.
Caro Pedro, nunca se avança se não se reconhecer o erro do caminho andado.

Luis Moreira disse...

A situação era bem pior . basta olhar para a dimensão das medidas de austeridade...

Stoudemire disse...

Por acaso, a atribuição das culpas é meia-verdade.

Alguém se lembra de quais foram as directrizes europeias para combater a crise que estoirara nos EUA?

A mãe de Sócrates deveria ter sofrido um abordo quando o deu à luz, mas convém não faltar à verdade ou contá-la pela sua metade.

Stoudemire disse...

Bem,pelo menos de 2011 a 201..., já sabemos que é do Coelho e do Gaspar.

P.S. Estou em pulgas para ouvir o que o bandalho vai vomitar na RTP: Cavaco e Seguro devem estar a sentir a enxaqueca.

P.S.1. Se a sua contratação não foi um golpe do Relvas, é porque o homem é mesmo burro... além de trafulha.

Tonibler disse...

....e para além dos 40 mil mios que estavam parqueados fora do perímetro de consolidação ou omitidos em níveis inferiores do estado, falta outro tanto de extrapatrimoniais. Na realidade, nesse gráfico as variações.

Carlos Sério disse...

Não é isso que a figura nos diz. Em 2007 a dívida era de 68,2%. Portanto deverá corrigir a sua prosa para "Aquele foguetão vertical de 2008 a 2013". Não se fique por 2010 onde a dívida era de 93,5% e hoje é de 130%.

Carlos Monteiro disse...

Que curioso acabar em 2010. Estou mortinho por ver a linha descendente que se seguiu. Caramba, este blogue está a mudar...

Paulo Pereira disse...

Caro Pinho Cardão,

O Sócrates também governou em Espanha, Irlanda, Grécia e Chipre ?

Será que estamos perante uma crise sistética do Euro e que Portugal é mais um caso ?

Será que a receita fiscal caiu muito em 2009, ano da maior crise do capitalismo desde 1929 ?

Paulo Pereira disse...

Excelente artigo sobre a origem anterior do Euro como estratégia económica da Alemanha para a Europa.

"The end of the fixed exchange rate regime in 1971-72, and the oil and wage induced inflationary processes that followed, caused heavy currency fluctuations within Europe threatening German net exports. In the 1970s the main danger to Germany and France came from Italy which rode the inflationary spiral through competitive evaluations by pegging the Lira to the US Dollar which was falling relatively to the D-Mark and the Yen. Then Italy’s export dynamics became the strongest in Europe also in the bilateral trade with Germany. The important role of the French financial sector prevented Paris from gambling on inflation. But, given the similarities between France and Italy in the consumption goods industries, the more the latter succeeded at its game, the more France was being hurt on its own turf, and in the European markets. A French surrender to Italy, by following the same policy, would have put an end to German surpluses and to the Bundesbank objective of obtaining them through a strong nominal exchange rate for the D-Mark while counting on controlling wages and on the technological prowess of the German industry to extract large productivity gains. Bonn’s, not the Bundesbank, response to the dangers arising from the competitive devaluations was the formation of the European Monetary System (EMS) in 1979. It consisted in an exchange rate mechanism (ERM) which, ultimately, would make European currencies reach a fixed parity. During the convergence phase the most inflation prone countries (Italy, and, upon joining the European Community, Spain and Portugal) would actually revalue their currencies in real terms."

http://www.boeckler.de/pdf/v_2010_10_29_bellofiore_et_al.pdf