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quinta-feira, 14 de março de 2013

Non electi sanctus

Os media esforçam-se por esgravatar o passado do novo Papa. Já surgiram as primeiras revelações, ainda longe do bombástico, é certo, mas com o propósito manifesto de revelarem que os cardeais non electi sanctus, escolheram um homem, sujeito a erros, a fraquezas e imperfeições como qualquer ser humano.
O novo Papa faria bem em acabar com a divinização do patriarcado de Roma. Talvez assim a Igreja, ela própria, recuperasse alguma da humanidade perdida...

8 comentários:

Massano Cardoso disse...

A começar por deixarem de ser "Sua Santidade" ou "Santo Papa"...

Luis Moreira disse...

Um padre que trabalha junto aos pobres criticava ontem a "pompa" das cerimónias. Mas isso para a Igreja não é necessário?

Massano Cardoso disse...

Claro que é necessário. É fácil de compreender... E por aqui me fico

Floribundus disse...

dizia Joãozinho 30 de escola de samba sobre o 'carnaval do Rio':
'.o Povão gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual'

'derepentemente' só falam dos pobres para esconder os ricos

já ouvi propor a venda das obras de arte do Vaticano.
qualquer o Grilo falante ainda propõe a devolução dos Estados Papais, agora em mau estado de conservação

como dizia um conhecido
'nun fá lo stupido sta sera'

Tonibler disse...

Uhm! Um tipo que segue química e aos 21 anos dá-lhe uma vocação... Se fosse a eles apressava-me a acabar com a divinização porque os podres destes vão aparecer mais rápidos que os do outro.

Catarina disse...

Os media perderam a noção ou já se esqueceram do que é bom jornalismo... Por outro lado, serão estas as notícias que mais aumentam a circulação dos jornais e das revistas?! Como este esgravatar era previsível!

Tonibler disse...

Sim, não se percebe porque é que vão esgravatar a vida do chefe de uma instituição que luta contra a utilização do preservativo e contra comportamentos sexuais naturais e os seus responsáveis são, simultaneamente, responsáveis ou cúmplices de milhares de crimes sexuais de facto... A verdade é que a probabilidade de esgravatar a vida de um papa e chagar-se à conclusão de que é foi ladrão, ou assassino, ou um pederasta que perseguia crianças é quase 1.

Catarina disse...

Dá-me a impressão que os media estão mais interessados em esgravatar “dirt” do que dar a conhecer as ideologias de Francisco I.