A área da alimentação é particularmente sensível e apetecível. Vejam-se os anúncios a alimentos que fazem bem à saúde, combatem a osteoporose, baixam o colesterol, regularizam os intestinos, ricos em vitaminas, sem açúcar, sem colesterol, sem gordura, além de outros, do género “light” e companhia.
Os apelos constantes à credulidade dos consumidores constituem uma violação dos seus direitos que importa disciplinar e regulamentar. Já ouvi anunciar pão sem colesterol, como se houvesse algum com este tipo de gordura, ou manteiga com baixo teor de gorduras! A publicidade das propriedades terapêuticas dos alimentos, do género, por exemplo, ajuda ao desenvolvimento das crianças é uma fraude, se não estiver devidamente fundamentado. Enfim, é preciso acabar com estes disparates.
O novo regulamento europeu propõe a tomada de medidas que evitem afirmações pseudo científicas.
O caso das bebidas alcoólicas, nomeadamente o vinho, não podem ser objecto de quaisquer afirmações sobre o seu carácter protector cardiovascular, conceito tão amplamente divulgado nos últimos tempos, e muito bem aproveitado pelos produtores vinícolas. Só faltava “enriquecer” os rótulos das garrafitas com frases do género: “Beba um ou dois copos desta pomada. O seu coração agradece”.
Esta atitude, face à publicidade dos alimentos, tem que ser tomada a sério, e rapidamente, de modo a contribuir, inequivocamente, para a saúde e bem-estar das comunidades.
Os nossos vizinhos espanhóis não dormem em serviço e, através do Ministério da Saúde, anunciaram que vão tomar medidas de modo a defender os direitos dos consumidores. Os cidadãos espanhóis passarão a receber informação verídica sobre os alimentos, quer na sua publicitação, quer na rotulagem dos mesmos.
E pelas nossas bandas? Até ao momento não ouvi nada neste sentido, o que é pena, já que estamos perante uma área de grande interesse em termos de saúde pública. Espero que não sejamos o último dos países comunitários a legislar. Mas é o mais certo!
Convém relembrar que em Portugal, o “engano” é muito comum. Não se restringe apenas à publicidade, estende-se por muitas outras áreas que não são passíveis, infelizmente, de quaisquer regulamentos...
Os apelos constantes à credulidade dos consumidores constituem uma violação dos seus direitos que importa disciplinar e regulamentar. Já ouvi anunciar pão sem colesterol, como se houvesse algum com este tipo de gordura, ou manteiga com baixo teor de gorduras! A publicidade das propriedades terapêuticas dos alimentos, do género, por exemplo, ajuda ao desenvolvimento das crianças é uma fraude, se não estiver devidamente fundamentado. Enfim, é preciso acabar com estes disparates.
O novo regulamento europeu propõe a tomada de medidas que evitem afirmações pseudo científicas.
O caso das bebidas alcoólicas, nomeadamente o vinho, não podem ser objecto de quaisquer afirmações sobre o seu carácter protector cardiovascular, conceito tão amplamente divulgado nos últimos tempos, e muito bem aproveitado pelos produtores vinícolas. Só faltava “enriquecer” os rótulos das garrafitas com frases do género: “Beba um ou dois copos desta pomada. O seu coração agradece”.
Esta atitude, face à publicidade dos alimentos, tem que ser tomada a sério, e rapidamente, de modo a contribuir, inequivocamente, para a saúde e bem-estar das comunidades.
Os nossos vizinhos espanhóis não dormem em serviço e, através do Ministério da Saúde, anunciaram que vão tomar medidas de modo a defender os direitos dos consumidores. Os cidadãos espanhóis passarão a receber informação verídica sobre os alimentos, quer na sua publicitação, quer na rotulagem dos mesmos.
E pelas nossas bandas? Até ao momento não ouvi nada neste sentido, o que é pena, já que estamos perante uma área de grande interesse em termos de saúde pública. Espero que não sejamos o último dos países comunitários a legislar. Mas é o mais certo!
Convém relembrar que em Portugal, o “engano” é muito comum. Não se restringe apenas à publicidade, estende-se por muitas outras áreas que não são passíveis, infelizmente, de quaisquer regulamentos...
1 comentário:
Estimado Prof., não posso estar mais de acordo com este seu alerta.
Mas penso que um regulamento (ou uma recomendação) vindas da Europa não chega: ao estado a que chegámos nesta matéria só já lá vamos com uma série de directivas.
Bem à semelhança do que se fez com os medicamentos, desde a primeira directiva de 85 até hoje, ainda se não parou de legislar, mas os países europeus entraram nos eixos!
O que se passa com a indústria alimentar é escandaloso, o que está a dar são estapafurdios "científicos" rótulos...
Parece-me que o BEUC já teve mais peso e protagonismo que hoje, lá para as bandas da Comissão e, se assim é, tenho pena...como consumidora, claro.
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