O desemprego voltou a aumentar.
No tempo de Durão Barroso, caso o desemprego aumentasse umas milésimas, o Partido Socialista zurzia forte e feio no governo, acusando as suas políticas de controlo do défice, aumento do IVA e cortes na despesa pública de fomentadoras do desemprego e da miséria social. Curiosamente, quando o PS chegou ao poder a primeira coisa que fez foi acusar o governo anterior de despesista, responsável por enorme défice e descontrole da despesa pública.
Agora, face ao aumento do desemprego, foi a vez do PSD criticar o governo PS pela mesmíssima política, subida de impostos e má gestão das finanças públicas, sem nada mais acrescentar!...
Isto é, vira o disco e toca o mesmo!…
A generalidade dos nossos políticos vive apenas de e para o curto prazo, sem qualquer ideia ou visão global do país.
Obviamente que o Estado já tem funcionários a mais e por aí não pode haver aumento de emprego. Obviamente também que, neste tempo da globalização, as empresas são obrigadas a grandes transformações para poderem competir e sobreviver. Enquanto elas não se produzem, é óbvio que o desemprego vai forçosamente aumentar. Espantoso seria se tal não acontecesse. A nossa vizinha Espanha, através de políticas públicas bem assumidas, chegou a ter uma taxa de desemprego de 15%, mas reestruturou as finanças públicas e a economia e é agora um dos países que mais cresce, sendo até, através das importações, um dos sustentáculos da nossa economia.
O Governo deveria assumir os custos da transformação que diz estar a levar a cabo, um dos quais o desemprego, e não estar a cada passo a negar a evidência e a falar da criação de emprego que ninguém vê, nem as estatísticas surpreendem. E ter uma política social que contrabalance as agruras dos ciclos económicos e minore as angústias de quem perde o emprego. Para isso é que existe Estado!... As Oposições mais responsáveis, nomeadamente o PSD, deveriam ter a responsabilidade de criticar as más políticas públicas, mas sem cair na demagogia de usar os mesmos argumentos falaciosos e fáceis que o PS usava quando estava na oposição.
Nada disto acontece: infelizmente para nós, as Oposições têm o Governo que merecem!...
No tempo de Durão Barroso, caso o desemprego aumentasse umas milésimas, o Partido Socialista zurzia forte e feio no governo, acusando as suas políticas de controlo do défice, aumento do IVA e cortes na despesa pública de fomentadoras do desemprego e da miséria social. Curiosamente, quando o PS chegou ao poder a primeira coisa que fez foi acusar o governo anterior de despesista, responsável por enorme défice e descontrole da despesa pública.
Agora, face ao aumento do desemprego, foi a vez do PSD criticar o governo PS pela mesmíssima política, subida de impostos e má gestão das finanças públicas, sem nada mais acrescentar!...
Isto é, vira o disco e toca o mesmo!…
A generalidade dos nossos políticos vive apenas de e para o curto prazo, sem qualquer ideia ou visão global do país.
Obviamente que o Estado já tem funcionários a mais e por aí não pode haver aumento de emprego. Obviamente também que, neste tempo da globalização, as empresas são obrigadas a grandes transformações para poderem competir e sobreviver. Enquanto elas não se produzem, é óbvio que o desemprego vai forçosamente aumentar. Espantoso seria se tal não acontecesse. A nossa vizinha Espanha, através de políticas públicas bem assumidas, chegou a ter uma taxa de desemprego de 15%, mas reestruturou as finanças públicas e a economia e é agora um dos países que mais cresce, sendo até, através das importações, um dos sustentáculos da nossa economia.
O Governo deveria assumir os custos da transformação que diz estar a levar a cabo, um dos quais o desemprego, e não estar a cada passo a negar a evidência e a falar da criação de emprego que ninguém vê, nem as estatísticas surpreendem. E ter uma política social que contrabalance as agruras dos ciclos económicos e minore as angústias de quem perde o emprego. Para isso é que existe Estado!... As Oposições mais responsáveis, nomeadamente o PSD, deveriam ter a responsabilidade de criticar as más políticas públicas, mas sem cair na demagogia de usar os mesmos argumentos falaciosos e fáceis que o PS usava quando estava na oposição.
Nada disto acontece: infelizmente para nós, as Oposições têm o Governo que merecem!...
5 comentários:
Olhe Dr. PC,
No dia em que houver um governo socialista que consiga produzir riqueza e saldar as suas dívidas sem recorrer ao aumento dos impostos, o melhor é fazer um golpe de estado porque as criaturas são "aliens" e é o principio de uma invasão.
Os socialistas a única coisa que sabem fazer é viver com o dinheiro dos outros. Por isso, é que o meu pai costuma dizer que fazer negócios com socialistas é do melhor que há, porque eles não percebem nada de negócios, mas há que assegurar sempre que eles não possam gerir nada, caso contrário é falência na certa.
Homem sábio, este meu pai. Pena que ande de candeias à avessas com o PSD (é uma laranja convicta e encartada há muitos anos, mas tem andado com azia).
Meu caro Pinho Cardão
Há muita gente que merecia que lhe esfregassem na cara estes dados! Recordo-me de tantos na AR! Mas há um que eu gostaria de interpelar directamente, apesar de não ser especialista nestas matérias, o Senhor Dr. Victor Baptista, reputado economista. Enchia a boca com o desemprego, com as taxas, com as percentagens e com as percentagens das percentagens. E agora? O que é que este ilustre deputado tem a dizer sobre este assunto?
Quanto ao PM, nem vale a pena comentar!
Caro Dr. Pinho Cardão
O País nunca está preparado para nada. Onde está o Estado Garantia que tudo a todos garante? Que o partido socialista tanto defende?
É nas conjunturas de maiores dificuldades económicas e sociais –em que as situações de carência e de vulnerabilidade aumentam – que o Estado deve ter uma resposta satisfatória para apoiar os cidadãos que precisam de ajuda.
Onde está a eficácia da acção deste Estado Garantia?
Caro Pinho Cardão,
Com este Governo, qual será a eficácia e garantia que o Estado pode dar aos Portugueses? Claro que não quero exagerar do prior que o Governo fez ou faz, mas do bem, há muito que desejar.Como sou apreciador da Politica e sempre tento manifestar a verdade e a clareza, a minha preocupação,é o desaire que este governo está deixando.
Pedro Sérgio (Palmela)
Era importante saber o que é que um PSD no governo faria de diferente.
Teriamos uma linha de economia socialista estilo Barroso/Socrates?
Teriamos uma linha PSL? Sei lá como a caracterizar, dependeria do dia da semana.
Teriamos uma linha Marques Mendes que propõe distribuição de apoios a torto e a direito às PME's?
Teriamos uma linha capaz de apostar no famoso choque fiscal? Apesar de no curto-prazo gerar mais desemprego, diria: "criar emprego é da responsabilidade da economia, nós só podemos desimpedir o caminho, tornando mais atraente para as PME's investir em Portugal, só elas dão massa crítica (coisa que Autoeuropas, Ikeas e ... nunca darão)"
Eu gostava de ouvir os deputados do PSD comentar as causas, e não os sintomas. Comentar sintomas contribui para o nível de ruído, permite ganhar pontos no curto-prazo. Até ao dia em que, no poder de novo, perante os mesmos sintomas, alguém lhes passe a gravação do que então disseram, ou escreveram, na oposição.
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