Há quem insista em confundir patrões com empresários. Como são diferentes. Há patrões que são empresários, mas muitos patrões há que de empresários pouco ou nada têm.
Ainda o caso da Sicasal, que correu o País como um caso exemplar - não por acaso - que viu parte das suas instalações fabris destruídas por um grande incêndio, deixando 160 trabalhadores sem trabalho. Álvaro Santos Silva, o empresário patrão da empresa, garantiu que não haveria despedimentos, expressou que todos os trabalhadores eram necessários e todos deitaram mãos à obra para ajudar a empresa a levantar-se. Álvaro Santos Silva, em entrevista ao Expresso, diz: “Nos maus momentos, vem ao de cima tudo o que há de bom entre as pessoas. Os trabalhadores vivem realmente a empresa, não é só vir aqui ganhar dinheiro. Isso vale quanto? Não se consegue quantificar?"
E à pergunta da jornalista sobre o que acha o empresário das medidas que o Governo quer impor aos trabalhadores, com menos feriados e mais meia hora de trabalho, Álvaro Santos Silva responde: “Os trabalhadores não podem ser todos tratados como calões. Está provado que os portugueses estão dispostos a fazer sacrifícios. Mas querem um país decente e que lhes ofereça futuro, não um Portugal sem sentido. É esta a minha visão, até pela solidariedade que estou a sentir na pele. Nunca acredito no método que existe em Portugal de luta de patrões contra empregados". Empresários e patrões não falam a mesma linguagem, faz toda a diferença...
Ainda o caso da Sicasal, que correu o País como um caso exemplar - não por acaso - que viu parte das suas instalações fabris destruídas por um grande incêndio, deixando 160 trabalhadores sem trabalho. Álvaro Santos Silva, o empresário patrão da empresa, garantiu que não haveria despedimentos, expressou que todos os trabalhadores eram necessários e todos deitaram mãos à obra para ajudar a empresa a levantar-se. Álvaro Santos Silva, em entrevista ao Expresso, diz: “Nos maus momentos, vem ao de cima tudo o que há de bom entre as pessoas. Os trabalhadores vivem realmente a empresa, não é só vir aqui ganhar dinheiro. Isso vale quanto? Não se consegue quantificar?"
E à pergunta da jornalista sobre o que acha o empresário das medidas que o Governo quer impor aos trabalhadores, com menos feriados e mais meia hora de trabalho, Álvaro Santos Silva responde: “Os trabalhadores não podem ser todos tratados como calões. Está provado que os portugueses estão dispostos a fazer sacrifícios. Mas querem um país decente e que lhes ofereça futuro, não um Portugal sem sentido. É esta a minha visão, até pela solidariedade que estou a sentir na pele. Nunca acredito no método que existe em Portugal de luta de patrões contra empregados". Empresários e patrões não falam a mesma linguagem, faz toda a diferença...
7 comentários:
Muito próximo do que se passa há décadas nos governos.
Vão para lá para "mandar", jamais tendo percebido ou aculturado outra visão: "comandar"
Caso raro, cara Dr. Margarida ... caso muuuuito raro.
Caro Bmonteiro
Pior é nunca terem "pago salários"...
Caro AF
Por ser tão raro não me admirava que rapidamenet caísse no esquecimento...
Concordo com o BMonteiro. Por isso insisto que a política devia ser feita por gestores, com provas dadas em PME's de preferência e não em escolásticos que pouco conhecem da realidade. Sempre me questionei porque nos governos o "segundo" é normalmente o ministro das finanças e não o ministro da economia.
Quando olho para muitos ministros vejo sempre empresários falhados, autênticos patrões da política, sapos políticos cujo brinquedo são as empresas (iniciativa) dos outros.
Quando se fala na necessidade de se ser mais produtivo em Portugal é a esta falta de produtividade que nos devemos ater, é aqui que está o nó górdio de um país menos produtivo, um país cujos índices de inovação caiem a pique não pela capacidade inovativa Portuguesa, mas pela sua capacidade em serem empresários e não patrões.
Mas talvez a resposta esteja no sequestro da economia pela política.
Os políticos definitivamente matam a economia, querendo ser os manipuladores dos bonecos empresariais. O circo de manipulação de marionetas continua!
Ainda sobre este tema, uma definição podia ser deduzida: «um patrão é um empresário sem tempo, desconfiado e com medo do estado».
É pena que não sejam estas declarações a fazer a abertura dos telejornais, mas compreende-se bem porquê.
Há diferença entre patrões e empresários,como há diferença entre
os trabalhadores entre si,e eu vou relatar um caso real para mostrar a diferença.
Numa Obra pública trabalhava-se a
abrir valas para esgotos e o trabalho era de picareta e pá pois nêsse tempo não havia as máquinas que existem hoje.O trabalho de dois assalariados era vigiado pelo Capataz e de vez em quando vinha o empresário Patrão ou empreiteiro inspeccionar a Obra.Sucede que sempre que o Patrão surgia ao longe,um dos trabalhadores que era velhaco dizia para o outro que era
bem intencionado,do género pobre diabo:-Você vá agora endireitar a espinha,vá beber água e fumar um cigarro.O Patrão quando chegou ao local disse para o Capataz:-Mas então todas as vezes que aqui venho aquele está parado e a fumar e êste está sempre a trabalhar!
E o Capataz respondeu:-Pois êsse que está ali a fumar,é o melhor trabalhador que eu tenho.Êste caso verídico é para mostrar que o Homem
é lôbo do Homem.
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