A França financiou-se hoje no mercado a um custo mais baixo, apesar de na sexta-feira a Standard & Poor’s ter cortado o “rating” da segunda economia do euro de AAA para AA+.
É um bom sinal de que os mercados começam a dar menos valor à notação dada pelas ou por algumas agências ou pelo menos a duvidar da sua justeza quando não está devidamente justificada.
É a mesma coisa, meus caros. Eu gostava de recordar que o poder da opinião da S&P que é uma opinião, não é uma previsão, só tem força porque os reguladores - onde o BCE se inclui com particular empenho - dizem que tem força de lei. Portanto, este "mercado" é, em primeira mão, o produto da regulação e não do livre comércio, como seria se a cada agente económico fosse dada a obrigação de avaliar por si os riscos que incorre.
Agora, apesar de todas as críticas que foram lançadas sobre o downgrade, ainda não li uma que dissesse "a S&P não tem razão neste ponto e naquele e por isso o downgrade não se justifica". Só vejo afirmações, do Krugman por aí fora, sobre a idoneidade profissional dos analistas como se algum dos críticos imaginasse sequer fazer uma análise alternativa. A única coisa que sabe é que o Benfica perdeu (por redução ao absurdo, claro) e a culpa é do árbitro.
8 comentários:
É um bom sinal de que os mercados começam a dar menos valor à notação dada pelas ou por algumas agências ou pelo menos a duvidar da sua justeza quando não está devidamente justificada.
De tanto querer não seguir um modelo standard de notação, a standard está a ficar poor - de credibilidade!
Significa então que o mercado baixou a notação da Standard & Poor´s.
Ou que o "mercado" que foi às obrigações francesas foi um BCE...
Grande Tonibler!!Na mouche!!!!
Nada de conclusões tão precipitadas.
Sempre arguto o nosso caro Tonibler!
É a mesma coisa, meus caros. Eu gostava de recordar que o poder da opinião da S&P que é uma opinião, não é uma previsão, só tem força porque os reguladores - onde o BCE se inclui com particular empenho - dizem que tem força de lei. Portanto, este "mercado" é, em primeira mão, o produto da regulação e não do livre comércio, como seria se a cada agente económico fosse dada a obrigação de avaliar por si os riscos que incorre.
Agora, apesar de todas as críticas que foram lançadas sobre o downgrade, ainda não li uma que dissesse "a S&P não tem razão neste ponto e naquele e por isso o downgrade não se justifica". Só vejo afirmações, do Krugman por aí fora, sobre a idoneidade profissional dos analistas como se algum dos críticos imaginasse sequer fazer uma análise alternativa. A única coisa que sabe é que o Benfica perdeu (por redução ao absurdo, claro) e a culpa é do árbitro.
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