Um a um, estão a cair os últimos mitos do comunismo. Chegou agora a vez de Che Guevara, que muitos se habituaram a ver como o revolucionário bom e puro, sonhador e incorruptível, combatente idealista até à morte.
O tempo já passado deu a perspectiva histórica que permite fazer luz sobre os aspectos mais reais e mais negros do seu carácter.
É o caso do livro, agora publicado, de Álvaro Vargas Llhosa, The Che Guevara Myth, e a que José Manuel Fernandes se referiu no Público do último domingo, 8 de Julho.
É um conjunto de testemunhos demolidor para a imagem do mito: "um carácter impiedoso, obstinado e cruel, para além da inumanidade absoluta...". Vargas Llosa diz mesmo que era daqueles homens que se tornam “numa máquina de matar a sangue frio, eficaz, violenta e selectiva”. O livro é, aliás, fértil em episódios comprovativos.
Em Cuba, ele próprio se encarregou de muitas execuções sumárias. Era o carrasco ideal, pois tinha uma divisa: “em caso de dúvida, mata-se”.
O tempo já passado deu a perspectiva histórica que permite fazer luz sobre os aspectos mais reais e mais negros do seu carácter.
É o caso do livro, agora publicado, de Álvaro Vargas Llhosa, The Che Guevara Myth, e a que José Manuel Fernandes se referiu no Público do último domingo, 8 de Julho.
É um conjunto de testemunhos demolidor para a imagem do mito: "um carácter impiedoso, obstinado e cruel, para além da inumanidade absoluta...". Vargas Llosa diz mesmo que era daqueles homens que se tornam “numa máquina de matar a sangue frio, eficaz, violenta e selectiva”. O livro é, aliás, fértil em episódios comprovativos.
Em Cuba, ele próprio se encarregou de muitas execuções sumárias. Era o carrasco ideal, pois tinha uma divisa: “em caso de dúvida, mata-se”.
E é a imagem de um homem como este que muita juventude ostenta no peito das suas camisolas!...
4 comentários:
Na história da humanidade, a cada ditador, correspondeu sempre um antípoda, não menos ditador e também não menos cruelmente assassino. Esta evidência regista-se inclusivé na actualidade. Porém ha um poder invisível que parece compensar a humanidade, sempre que um ditador é deposto, como é exemplo o caso Europeu,quando após o desaparecimento de Hitler, para que as cidades destruidas pelos bombardeamentos fossem reconstruídas a América criou o plano Marshal, o que gerou o desenvolvimento industrial do centro Europeu, apoiado ainda das evoluções tecnológicas desenvolvidas durante a guerra.
Até parece que a humanidade só pula e avança, depois de sofrer a opressão de uma ditadura.
Caro Pinho Cardão,
A nossa querida c. social suportará este ultraje à memória do lendário heroi, Robin Wood da América Latina?
Vargas Llosa que se precate...
Só é "novidade" porque foi publicado por um escritor de renome, que dá a credibilidade necessária para a contestação ser menor, digamos. Há já algum tempo que as vejo na comunicação social, sempre que passa mais um aniversário da morte do Che. Se fizer um apanhado dos últimos 10 anos na comunicação social portuguesa encontra essas e muitas mais. Os "bons" não fazem revoluções, ajudam a resolvelas quando não as evitam.
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