Hawking é um dos mais sofisticados pensadores, senão mesmo o maior da humanidade. Tem-nos ajudado a esclarecer muitos problemas e consegue transmitir de uma forma simples o que é bastante complexo.
Há tempos, alertou que a humanidade tem de se preparar para começar a sair do planeta a fim de garantir a sua sobrevivência. Tem de arranjar maneira de encontrar um planeta semelhante ao nosso, algures. Também acredita que a vida, embora muito rara, exista por esse universo fora sob várias formas, a maioria simples, enquanto as inteligentes serão muito raras porque tendem para a autodestruição.
Há quem defenda que a vida inteligente só deverá existir neste planeta porque é de tal modo complexa que só pode ter ocorrido apenas uma vez no universo! A defesa desta ideia baseia-se mais numa crença do que na ciência, aproximando-se da religião e “justificando” a falta de comunicação com as “vidas inteligentes” ou destas com a da Terra. Das três uma, ou não há mais nada no universo, o que seria um desperdício, deixando-o à nossa mercê, fazendo-me recordar o provérbio “deitar pérolas a porcos”, ou, então, existem mas não conseguem entrar em contacto connosco, porque têm outras formas de comunicação, ou já sabem que existimos mas fogem de nós como o diabo da cruz. Eu perfilho esta última, porque é uma atitude deveras inteligente. Sendo assim, não sei qual a razão de Hawking ter feito a advertência de que deveríamos evitar contacto com os seres extraterrestres porque estes poderiam aparecer aí um dia destes para roubar os nossos recursos e depois pirarem-se! Com franqueza! Antes dos alienígenas conseguirem roubar os nossos recursos já a rapaziada terá dado cabo do planeta ou para lá caminhará e, nos “entretantos”, até se divertem a roubar uns aos outros. Afinal não são precisos encontros imediatos do primeiro grau, os que cá andam já fazem, e muito bem, esse papel.
Entretanto, e fazendo fé no episódio atribuído a Enrico Fermi, que um dia manifestou uma profunda irritação por podermos estarmos sozinhos no Universo, é muito provável que a vida inteligente não tenha futuro porque tende para a autodestruição.
Na década de quarenta, Enrico Fermi desceu as escadas do seu escritório em Los Álamos e perguntou aos seus colegas: - Onde estão eles? Onde estão eles? Esta pergunta ficou famosa já que se referia aos extraterrestres. A análise, segundo a qual a vida evoluiu muito rapidamente na Terra, levou os cientistas a perguntar por que razão uma inteligência extraterrestre não colonizou a Galáxia, que comporta 100 mil milhões de estrelas, já que houve tempo mais do suficiente. Se a inteligência extraterrestre é assim tão comum, por que é que ainda não entrámos em contacto com eles ou eles connosco?
Os teóricos afirmam que a nossa ciência pode estar a sobrestimar a frequência da inteligência extraterrestre, ou, então, a evolução da inteligência tem tendência para se autolimitar, se autodestruir ou liquidar-se umas às outras. Às tantas devem estar mas é viciados em computadores, a entreterem-se num frenético consumismo e num narcisismo virtual, esquecendo-se de enviar sinais de rádio ou de colonizar o resto da galáxia. Provavelmente passam o tempo a estimular o seu equivalente de dopamina, numa permanente satisfação.
O que me incomoda é o facto de podermos estar sozinhos neste universo. Um desperdício! Será que uma espécie como a nossa é “merecedora” de tanto? O mais certo é haver outras inteligências. O que elas fazem? Sabe-se lá! Podem estar entretidas com muitas coisas, terem-se esquecido de enviar sinais, ou, então, sabem que nós existimos mas não querem nada connosco. Lá devem pensar: - O melhor é não lhes ligar patavina, senão dão-nos cabo do nosso sossego e juízo. Como pensam que devem estar sozinhos, e têm uma elevada capacidade de autodestruição, talvez possamos passar despercebidos…
Sendo assim, o melhor é dizer a Hawking para não ter receio. Os “outros” é que devem acautelar-se connosco!
Há tempos, alertou que a humanidade tem de se preparar para começar a sair do planeta a fim de garantir a sua sobrevivência. Tem de arranjar maneira de encontrar um planeta semelhante ao nosso, algures. Também acredita que a vida, embora muito rara, exista por esse universo fora sob várias formas, a maioria simples, enquanto as inteligentes serão muito raras porque tendem para a autodestruição.
Há quem defenda que a vida inteligente só deverá existir neste planeta porque é de tal modo complexa que só pode ter ocorrido apenas uma vez no universo! A defesa desta ideia baseia-se mais numa crença do que na ciência, aproximando-se da religião e “justificando” a falta de comunicação com as “vidas inteligentes” ou destas com a da Terra. Das três uma, ou não há mais nada no universo, o que seria um desperdício, deixando-o à nossa mercê, fazendo-me recordar o provérbio “deitar pérolas a porcos”, ou, então, existem mas não conseguem entrar em contacto connosco, porque têm outras formas de comunicação, ou já sabem que existimos mas fogem de nós como o diabo da cruz. Eu perfilho esta última, porque é uma atitude deveras inteligente. Sendo assim, não sei qual a razão de Hawking ter feito a advertência de que deveríamos evitar contacto com os seres extraterrestres porque estes poderiam aparecer aí um dia destes para roubar os nossos recursos e depois pirarem-se! Com franqueza! Antes dos alienígenas conseguirem roubar os nossos recursos já a rapaziada terá dado cabo do planeta ou para lá caminhará e, nos “entretantos”, até se divertem a roubar uns aos outros. Afinal não são precisos encontros imediatos do primeiro grau, os que cá andam já fazem, e muito bem, esse papel.
Entretanto, e fazendo fé no episódio atribuído a Enrico Fermi, que um dia manifestou uma profunda irritação por podermos estarmos sozinhos no Universo, é muito provável que a vida inteligente não tenha futuro porque tende para a autodestruição.
Na década de quarenta, Enrico Fermi desceu as escadas do seu escritório em Los Álamos e perguntou aos seus colegas: - Onde estão eles? Onde estão eles? Esta pergunta ficou famosa já que se referia aos extraterrestres. A análise, segundo a qual a vida evoluiu muito rapidamente na Terra, levou os cientistas a perguntar por que razão uma inteligência extraterrestre não colonizou a Galáxia, que comporta 100 mil milhões de estrelas, já que houve tempo mais do suficiente. Se a inteligência extraterrestre é assim tão comum, por que é que ainda não entrámos em contacto com eles ou eles connosco?
Os teóricos afirmam que a nossa ciência pode estar a sobrestimar a frequência da inteligência extraterrestre, ou, então, a evolução da inteligência tem tendência para se autolimitar, se autodestruir ou liquidar-se umas às outras. Às tantas devem estar mas é viciados em computadores, a entreterem-se num frenético consumismo e num narcisismo virtual, esquecendo-se de enviar sinais de rádio ou de colonizar o resto da galáxia. Provavelmente passam o tempo a estimular o seu equivalente de dopamina, numa permanente satisfação.
O que me incomoda é o facto de podermos estar sozinhos neste universo. Um desperdício! Será que uma espécie como a nossa é “merecedora” de tanto? O mais certo é haver outras inteligências. O que elas fazem? Sabe-se lá! Podem estar entretidas com muitas coisas, terem-se esquecido de enviar sinais, ou, então, sabem que nós existimos mas não querem nada connosco. Lá devem pensar: - O melhor é não lhes ligar patavina, senão dão-nos cabo do nosso sossego e juízo. Como pensam que devem estar sozinhos, e têm uma elevada capacidade de autodestruição, talvez possamos passar despercebidos…
Sendo assim, o melhor é dizer a Hawking para não ter receio. Os “outros” é que devem acautelar-se connosco!
3 comentários:
Tudo bem, caro Professor, mas olhe que eu desconfio que andam por aí muitos extraterrestres espalhados pela política, jornais e televisões, trasvestidos de governantes, comentadores e analistas, economistas e muitos istas.
Basta olhar para os telejornais ou para os inquirições em curso na Assembleia da República...
Esses extraterrestres disfarçados de “-istas” são os enviados especiais! São aqueles que nos vão dar uma ajudinha na auto-destruição. Apesar de algumas pessoas pensarem que estamos em passo acelerado, eles , os “fora da terra” , consideram que ainda é um processo lento! : )
Pelo andar da carruagem só mesmo um extraterrestre que se interesse por nós :)
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