O PSD apresentou ontem no Parlamento uma proposta de redução da despesa no valor de 1,7 mil milhões de euros. Um Governo decente e responsável tinha por obrigação analisar e discutir a proposta, sobretudo numa situação difícil, como a actual. E, se cortes orçamentais são sempre politicamente difíceis, teria melhores condições para os executar, face ao apoio do maior partido da Oposição.
Acontece que o Governo, de forma tão arrogante como irresponsável, de imediato rejeitou o plano, classificando-o como “uma mão cheia de nada”. E logo tratou de usar os clássicos, tão abomináveis como detestáveis, processos de intenção, de forma a transferir a discussão para outras áreas. Então, a verdadeira proposta do PSD não era a que tinha sido apresentada; a verdadeira proposta era uma "agenda escondida", que tinha a ver com despedimentos na função pública, com o fim do SNS, com o fim da segurança social pública.
Enfim, o Governo e o Partido Socialista criticaram uma proposta virtual por eles próprios criada, de modo a evitarem a discussão de uma proposta concreta, aproveitável ou rejeitável, mas depois de devidamente estudada e analisada.
O Governo e o Partido Socialista não se deram ainda conta da situação crítica do país para a qual as suas políticas abundantemente contribuíram. E persistem em apelidar sumariamente de ignorantes ou disparatadas ou preguiçosas, por falta de trabalho de casa, tanto reputadas vozes internacionais como a voz do maior partido da Oposição.
Um Governo de negação, como tão bem um seu ministro foi qualificado pelo ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional, Simon Johnson.
Que terá o fim lógico e óbvio de ser rápida e definitivamente negado pelos portugueses.
Acontece que o Governo, de forma tão arrogante como irresponsável, de imediato rejeitou o plano, classificando-o como “uma mão cheia de nada”. E logo tratou de usar os clássicos, tão abomináveis como detestáveis, processos de intenção, de forma a transferir a discussão para outras áreas. Então, a verdadeira proposta do PSD não era a que tinha sido apresentada; a verdadeira proposta era uma "agenda escondida", que tinha a ver com despedimentos na função pública, com o fim do SNS, com o fim da segurança social pública.
Enfim, o Governo e o Partido Socialista criticaram uma proposta virtual por eles próprios criada, de modo a evitarem a discussão de uma proposta concreta, aproveitável ou rejeitável, mas depois de devidamente estudada e analisada.
O Governo e o Partido Socialista não se deram ainda conta da situação crítica do país para a qual as suas políticas abundantemente contribuíram. E persistem em apelidar sumariamente de ignorantes ou disparatadas ou preguiçosas, por falta de trabalho de casa, tanto reputadas vozes internacionais como a voz do maior partido da Oposição.
Um Governo de negação, como tão bem um seu ministro foi qualificado pelo ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional, Simon Johnson.
Que terá o fim lógico e óbvio de ser rápida e definitivamente negado pelos portugueses.
5 comentários:
Caro Dr. Pinho Cardão,
Suspeito que, para nossa desonra, ainda antes dos portugueses negarem a continuação deste governo, serão os credores externos a fazê-lo.
Suspeita bem fundamentada, caro Eduardo F. Lamentavelmente, o Governo também não os ouve!...
Caro Paulo:
É que eu sou um optimista!...
Mas a aposta é para manter, que o néctar é apetecível. Daquele da quinta original, que mantém no rótulo as armas do papa!...
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