Todos os dias se sucedem as análises sobre a preocupante situação da economia portuguesa, vindos de "insuspeitos" analistas internos e externos.
Há muito que por aqui - e não só - se alertou para os erros das políticas de ilusão dos últimos anos. Acabaram-se as ilusões. É por isso chegada a hora para que, para lá das análises e dos diagnósticos, fazer tudo para desiludir os que apostam na ruína do País, estimulando a especulação.
Tem a primeira palavra o governo. Mas não só o governo...
6 comentários:
De facto, não só o Governo, caro Ferreira de Almeida, mas sem o Governo, nada feito.
Terá que haver uma convergência do Governo, Oposições, Sindicatos e, desgraçadamente o digo, neste Estado cada vez mais Corporativo em que vivemos, convergência também das Corporações, em termos de objectivos e de políticas sãs e adequadas que façam Portugal sair do abismo para que caminha.
Mas políticas adequadas e não a mera reprodução daquelas que causaram o mal e a doença. Que, num estado democrático, compete ao Governo negociar e implantar.
Por exemplo, hoje, as taxas e os CDSs da dívida pública portuguesa tornaram a aumentar, atinguindo, creio, o maior nível de sempre.
De acordo, Pinho Cardão.
Mas é bom que todos se convençam que a situação é mesmo de emergência, sob pena de, quando acordarem para a realidade, termos de dar razão aos actuais oportunistas profetas da desgraça, que tantas loas cantaram às políticas destes últimos anos.
Faça-se a homenagem devida, porque (muito) merecida ... ao Caro Dr. Tavares Moreira, que nunca se cansou de alertar , aqui no 4R.
Cumprimentos a Todos
Pézinhos N'...Areia
Desagradável, meu caro Paulo? Nada disso. O que o meu Amigo escreve não me causa qualquer desagrado, nem tinha de causar porque se trata de discordância, apenas.
Vamos ao essencial do seu comentário.
Sim. Quando está em causa o País, os fins justificam os meios. Não está em causa a censura ás políticas erradas dos últimos anos que aqui temos fundamentadamente feito, em especial pelos escritos do Dr.s Tavares Moreira, Pinho Cardão e Miguel Frasquilho. Está em causa tudo fazer para que não se realizem os piores vaticínios. Esse é um desígnio que deve unir, independentemente das causas e dos causadores.
Sim, meu caro. Não duvide que interessa aos especuladores enegrecer a situação do País, pois a dívida soberana não é adquirida por pequenos aforradores, mas por pessoas ou entidades interessadas em exagerar o risco para encarecer o crédito. Tem sobre isso qualquer dúvida?
Sim, caro Paulo. Acima dos interesses individuais ou de mesquinhas estratégias partidárias, estejam ou não sacrificadas a ambições de pessoas ou grupos, está o interesse da Pátria. O título e o post foram, aliás, provocatórios sabendo eu que só a ideia de Pátria não vendo por estes dias, é havida como patritismo bacoco, causa pele de galinha a uns e o desprezo de outros, convencidos que neste mundo "sem fronteiras", global, deixou de fazer sentido mostrarmo-nos identificados como Povo, com uma cultura, um património histórico comum. Esse tema levava muito longe a discussão. Pode ser que voltemos a ela mais detidamente. Por agora e aqui só acrescento que o meu Amigo ainda vai assistir aqueles que julgamos que nos colocarão a mão por baixo quando não houver forças para sair do chão, a dizer-nos, a nós, portugueses "fizeram-nas, resolvam-nas". Nessa altura, meu caro, vai haver muita gente a clamar por sentimentos patrióticos. Aposta?
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