Foi ontem conhecido um estudo, A Corrupção Participada em Portugal, sobre a corrupção. As conclusões divulgadas, seguindo rigorosamente a cartilha do politicamente correcto, apontavam naturalmente para a proliferação do crime, só que não era possível prová-lo. À boa maneira inquisitorial, conclui-se pelo crime, haja ou não prova do mesmo.
Os números são devastadores quanto ao modo como se orientam e divulgam estudos, com as conclusões já pré-estabelecidas.
Dos 838 processos analisados, 440 foram arquivados, geralmente por insuficiência de indícios de prova. Dos 398 processos restantes, apenas 52 resultaram em condenações. Isto é, apenas 6% do total dos processos resultaram em condenações. Condenações que representam apenas 13% dos processos remetidos a Tribunal.
O que eu concluo daqui é três coisas:
-a primeira, é que há gente que gosta de brincar ao lobo: tanto se grita que aí está corrupção, que ninguém acaba por se assustar.
-a segunda, é a gritante inépcia dos órgãos instrutores, que vêem apenas 13% das instruções resultarem em condenações. Ou procuram apresentar serviço inútil ou trabalham para aquecer.
-a terceira é a que o estudo toma a nuvem por Juno: parte do princípio que os 838 processos consubstanciam acções concretas de corrupção e extrai conclusões do facto, sem atentar às condenações. Depois queixem-se de que há corrupção.
Lamentável maneira de estudar e de informar!...
Os números são devastadores quanto ao modo como se orientam e divulgam estudos, com as conclusões já pré-estabelecidas.
Dos 838 processos analisados, 440 foram arquivados, geralmente por insuficiência de indícios de prova. Dos 398 processos restantes, apenas 52 resultaram em condenações. Isto é, apenas 6% do total dos processos resultaram em condenações. Condenações que representam apenas 13% dos processos remetidos a Tribunal.
O que eu concluo daqui é três coisas:
-a primeira, é que há gente que gosta de brincar ao lobo: tanto se grita que aí está corrupção, que ninguém acaba por se assustar.
-a segunda, é a gritante inépcia dos órgãos instrutores, que vêem apenas 13% das instruções resultarem em condenações. Ou procuram apresentar serviço inútil ou trabalham para aquecer.
-a terceira é a que o estudo toma a nuvem por Juno: parte do princípio que os 838 processos consubstanciam acções concretas de corrupção e extrai conclusões do facto, sem atentar às condenações. Depois queixem-se de que há corrupção.
Lamentável maneira de estudar e de informar!...
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