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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

A Dança das Laranjas - IV

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À medida que os dias vão passando entre OPA's e Caricaturas, os corredores social-democratas vão deixando passar sinais evidentes de movimentações:
1. Vasco Rato concretizou o que todos esperavam, depois da demissão de Pedro Passos Coelho, invocando divergências com a direcção política do PSD.
2. Menezes reinvindica a paternidade das directas, lembrando que a ideia não teve o apoio da actual direcção e anunciando participação activa no próximo Congresso.
3. Entretanto, alguns silêncios começam a ser abandonados em defesa da não revisão dos Estatutos. Vítor Reis tem-no feito aqui no 4R e do Norte longínquo surge a voz de José Eduardo Martins, a título pessoal, mas no meio de um anúncio de um debate entre Miguel Macedo e ... surpresa... Nuno Morais Sarmento. Se é mesmo debate e se o Miguel Macedo vai defender as directas para a liderança, o que irá defender Nuno Morais Sarmento? Não à revisão!
Quanto às propostas de alteração dos estatutos e exceptuando alguns foruns extra-partidários, um imenso vazio.
O baile continua e eu vou vendo, com muita atenção e algum gozo!

3 comentários:

João Melo disse...

a revisão ou não dos estatutos é algo instrumental.Quantas vezes já não vimos militantes pegarem nos estatutos como se fossem mais importantes que a Biblia ,falando do que neles está vertido como se fosse um dogma ou aqueles que dizem "isso não interessa para nada..".como se dizia em recente debate (algo azedo entre victor reis e o prezado professor DJ-david justino ;) numa caixa de comentários perto de si,aqui ninguem é ingénuo.A revisão dos estatutos ( ou não..) é feito com régua e esquadro,conforme quem lá esteja ( ou não ..), queira moldar e consolidar o seu poder ,conforme o vento esteja a seu favor (ou não..),obstruindo ou favorecendo algo ou alguem,confome as conveniências.Quem não se lembra de Santanas Lopes a defender o fim das Inerências e as directas e depois quando a sua base de apoio se esfumava dentro do partido, dar o dito pelo não dito?Na politica existe uma regra de ouro.Quando se diz ou faz algo é para ganhar algo (espaço,apoio,etc..). e para alguem ganhar alguem tem de perder.é isso basicamente que está em jogo.Com as directas alguem ganha e pela lógica alguem perde.tão simples como isso

António Viriato disse...

Prezados Amigos e Companheiros,
Já aqui li algumas sugestões com as quais concordo e que aplicadas poderiam contribuir para uma mais que precisa regeneração do PSD. Mas convém saber quem se propõe a lutar por elas e quem pretende forjar essa, assim designada, à falta de melhor termo, regeneração partidária. Nunca poderão ser os mesmos que, nos últimos 2 ou 3 lustros, têm, alternadamente e sem proveito, para os militantes e para o País, dirigido o PSD. Podem agora até vir dizer que se arrependem de coisas que fizeram, de opções que defenderam, que a sua credibilidade está irremediavelmente minada. Poderão, certamente, colaborar e contribuir para a regeneração que importa desencadear, mas já não como líderes da Instituição. Isto me parece de meridiana clareza. Que dizem ? Bom fim-de-semana para todos.

Arrebenta disse...

O P.S.D. é um fenómeno prolongado da sociedade portuguesa: quando se deu o salto de Neanderthal para Cro-Magnon, ele escolheu Neanderthal; quando a D. Tareja apanhou nos cornos do filho, o P.S.D. foi denunciar o filho à Comissão da Condição Feminina, e logo a seguir ocupou os postos decisórios no novo nicho criado pelo filho; quando houve Inquisição, inquiria e queimava; quando houve liberais, votaram miguelistas; no fim da Monarquia, esqueceu a colaboração, e pendurou-se nos novos tachos da República; no Estado Novo, voltaram a ser neurtrais e colaborantes; quando caiu o Antigo Regime, ocupou-lhe imediatamente as sedes todas; quando houve aborto em Portugal, continuaram a preferir ir fazer abortos em Londres e Badajoz; quando se falou de casamentos "gay", fugiram todos para as noites longas do Parque; em 22 de Janeiro, votaram todos... em... adivinhe?...
O resultado disto tudo é a Cauda da Europa.

Ah, e quanto ao Vasco Rato, suponho que seja mais um desses ratos, por acaso, chamado Vasco.