Leio no DN de hoje que no Outão se iniciou a co-incineração de lamas e óleos.
Nada de surpreendente.
Desconcertantes - ou talvez não - são as declarações do advogado das câmaras interessadas em na oposição judicial à decisão do Ministério do Ambiente. Diz ele, e vêm transcritas as suas próprias palavras, que foi à Madeira encontrar-se com o Dr. Alberto João Jardim para lhe solicitar o seu apoio às causas que patrocina (creio que também será advogado no processo de Souselas), explicando que o presidente do Governo Regional terá prometido empenhar-se politicamente em todas as lutas contra o governo.
Eis mais um caso de hipnose pelo protagonismo. Ao ponto de tornar cego quem tem um mandato para defender os interesses dos seus constituintes no plano da legalidade, não nos domínio da política.
Caso nunca visto? Nem tanto. Andam por aí alguns que frequentemente confundem as suas funções de agentes da justiça com intervenções na política.
Curioso estou em saber o que pensarão os presidentes comunistas das câmaras de Setúbal, de Sesimbra e de Palmela desta convocação do Dr. Alberto João para a causa, pelo próprio mandatário destas autarquias.
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