Índia
De regresso desta fantástica viagem, aqui estou a saudar os 4republicanos de quem tive tantas saudades! Sei que o site da PR foi dando notícias actualizadas e em tempo real do que se ia passando nas longínquas paragens, mas quem lá estava sentia-se mesmo longe!
O programa era muito exigente e o tempo preenchido ao milímetro. Graças a essa tirania, não cheguei a sentir a falta da mala suplementar que aqui me aconselharam, uma vez que boa parte das maravilhas cobiçadas acabaram por ficar onde as vi… Enfim, esta é uma versão das coisas, receio bem que a família não pense da mesma maneira, mas isso é porque não puderam sofrer essa rude prova que é ver uma coisa fantástica e logo a seguir outra ainda melhor, e outra, e outra, fazendo-nos arrepender de ter cedido à primeira tentação… Ainda assim, trago algumas recordações, só para me lembrar que tenho que lá voltar! E julguei ter aprendido a regatear preços, para logo descobrir que não aprendi quase nada. O principal segredo é o tempo, aquela languidez que acompanha a apreensão do outro, não é em breves minutos que se oculta a vontade de comprar, num jogo de aproximações sucessivas que têm que ser cegas à simpatia e à descarada envolvência dos vendedores que nos estendem a ratoeira com um ar prazenteiro de quem sabe que não vamos resistir…
Adorei a viagem, que correu sem incidentes e sempre com acolhimento caloroso e digno. Gostei das pessoas, dos rituais, da paisagem ora brutal ora paradisíaca, fiquei a lamentar não ter tempo para sair pelas ruas, entrar nos mercados insensatos de confusão, conhecer as Índias que se ocultam umas atrás das outras, como mundos que se desvendam sem parar, desafiando as leis da natureza e mostrando a infinita pequenez do homem que tenta por ordem (???) no caos. Dá ideia que tudo se some na voragem da natureza, na imensidão das multidões, nos cheiros ásperos, na opulência e na miséria.
Não há olhos que cheguem para ver a Índia.
De regresso desta fantástica viagem, aqui estou a saudar os 4republicanos de quem tive tantas saudades! Sei que o site da PR foi dando notícias actualizadas e em tempo real do que se ia passando nas longínquas paragens, mas quem lá estava sentia-se mesmo longe!
O programa era muito exigente e o tempo preenchido ao milímetro. Graças a essa tirania, não cheguei a sentir a falta da mala suplementar que aqui me aconselharam, uma vez que boa parte das maravilhas cobiçadas acabaram por ficar onde as vi… Enfim, esta é uma versão das coisas, receio bem que a família não pense da mesma maneira, mas isso é porque não puderam sofrer essa rude prova que é ver uma coisa fantástica e logo a seguir outra ainda melhor, e outra, e outra, fazendo-nos arrepender de ter cedido à primeira tentação… Ainda assim, trago algumas recordações, só para me lembrar que tenho que lá voltar! E julguei ter aprendido a regatear preços, para logo descobrir que não aprendi quase nada. O principal segredo é o tempo, aquela languidez que acompanha a apreensão do outro, não é em breves minutos que se oculta a vontade de comprar, num jogo de aproximações sucessivas que têm que ser cegas à simpatia e à descarada envolvência dos vendedores que nos estendem a ratoeira com um ar prazenteiro de quem sabe que não vamos resistir…
Adorei a viagem, que correu sem incidentes e sempre com acolhimento caloroso e digno. Gostei das pessoas, dos rituais, da paisagem ora brutal ora paradisíaca, fiquei a lamentar não ter tempo para sair pelas ruas, entrar nos mercados insensatos de confusão, conhecer as Índias que se ocultam umas atrás das outras, como mundos que se desvendam sem parar, desafiando as leis da natureza e mostrando a infinita pequenez do homem que tenta por ordem (???) no caos. Dá ideia que tudo se some na voragem da natureza, na imensidão das multidões, nos cheiros ásperos, na opulência e na miséria.
Não há olhos que cheguem para ver a Índia.
6 comentários:
Bem-vinda! Pela amostra parece-me que vamos ser presenteados com notas muito ricas. Para já aguçou-me uma inveja dos diabos!
A 4-R anda muito para aquelas bandas, ao que sei, Ferreira de Almeida, Pinho Cardão e agora a Suzana já foram à Índia. Se um dia os meus amigos pensarem em ir novamente, vá lá, não se esqueçam de me dizer. Podíamos fazer uma nova armada: “A Descoberta da Índia pelo 4-R” aberta a outros republicanos (até dos vanguardistas da 5-R (!) e outros comentadores habituais) …
Cara Suzana:
Saúdo o seu regresso a este paraíso aqui no cantinho da Europa, depois da visita a esse outro paraíso e inferno de contrastes, cultura e belezas bem diferentes do nosso Ocidente! E sem incidentes o que é sempre uma melhor notícia! Contraulo-me por saber que gostou, tudo correu bem, excepto essa péssima informação sobre o programa preenchido que obstou às tão apeteciveis compras. Ao menos deu para trazer umas umas recordações...
Quanto à minha combinamos depois forma de ma fazer chegar, ou eu próprio a procurarei! Desde já grato e boa recuperação do desgaste que estas viagens provocam.
Caro RuiVasco
O senhor não é boa pessoa! Então publica um comentário, precisamente à mesma hora que eu e logo a pensar no "Quinto-Republicano"! que tem vindo a enriquecer este blog?
Caros amigos, parece-me essa coincidência um bom sinal para a próxima ida à Índia! A ideia do Massano Cardoso é para se levar a sério, com um grupo destes até o avião chega lá mais depressa!
Obrigada pelas boas vindas, o regresso é também uma parte boa da viagem e, por muito que se veja e diga, este cantinho, como lembra o RuiVasco, é cheio de encantos renovados...
Caro amigo Prof Massano Cardoso:
(este texto deve ser lido com ar lamurioso, mesmo, se possível, choroso!)
Professor, não diga isso, eu sou boa pessoa, acredite, o senhor é que ainda não me conhece bem!
A história da coincidência da hora acontece apenas porque uso daqueles relógios de contrafacção ROLEX, sem qualidade, adquirido no mercado ilegal...e que atrasa e adianta sem a gente saber quando, nem porquê! Até param e com pilhas novas!
Quanto à 5Republica, para que não houvesse más interpretações, derrubei-a há quase uma semana, num golpe sem sangue, mas eficaz! A 5Republica morreu! Reaccionário como sou "repus-me", por inteiro, na 4Republica!
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