Ouvi hoje, ia no carro, a parte do debate com o 1º Ministro na Assembleia da República, em que José Sócrates respondia às questões de um Deputado do CDS sobre o inquérito do Instituto da Droga e Toxicodependência (em que se perguntava a miúdos de 11 anos nomeadamente “sobre se o pai, ou o substituto insultava, agredia ou obrigava a mãe a fazer vida sexual com ele e contra a sua vontade”) e a que hoje mesmo se referiu num post o Prof. Massano, e sobre o pacote de João Cravinho contra a corrupção.
As respostas do 1º Ministro foram, a meu ver, exemplares.
Considerou o inquérito um erro grosseiro e afirmou que não concorda com as propostas de Cravinho, pelo óbvio facto de não se dever inverter o princípio básico em que assenta a nossa ordem jurídica, em que um sujeito se presume inocente até ser julgado como culpado.
Tenho criticado Sócrates e o Governo, nomeadamente no que respeita à política económica e à gestão das finanças públicas, à política de saúde e à justiça e pela utilização de um marketing enganoso que procura por todos os meios dar uma imagem falaciosa das medidas e dos resultados da acção governativa. Mas, em algumas iniciativas, também tenho reconhecido ao 1º Ministro mérito e coragem.
Também hoje, pelas duas respostas que ouvi, lhe tirava o meu chapéu, se o usasse. Como não uso, aqui deixo a presente nota.
Não se trata de um grande passo na governação, mas deixa subjacente a ideia de que ainda há no Governo quem tenha uma ponta de senso.
E muito me penaliza que o PSD, à falta de trabalho de casa e melhor proposta, tenha sido justamente acusado, por Sócrates, de oportunista, por ter feito seu o projecto de Cravinho, inaceitável ao que parece, por estar ferido de graves ilegalidades e mesmo inconstitucionalidades.
As respostas do 1º Ministro foram, a meu ver, exemplares.
Considerou o inquérito um erro grosseiro e afirmou que não concorda com as propostas de Cravinho, pelo óbvio facto de não se dever inverter o princípio básico em que assenta a nossa ordem jurídica, em que um sujeito se presume inocente até ser julgado como culpado.
Tenho criticado Sócrates e o Governo, nomeadamente no que respeita à política económica e à gestão das finanças públicas, à política de saúde e à justiça e pela utilização de um marketing enganoso que procura por todos os meios dar uma imagem falaciosa das medidas e dos resultados da acção governativa. Mas, em algumas iniciativas, também tenho reconhecido ao 1º Ministro mérito e coragem.
Também hoje, pelas duas respostas que ouvi, lhe tirava o meu chapéu, se o usasse. Como não uso, aqui deixo a presente nota.
Não se trata de um grande passo na governação, mas deixa subjacente a ideia de que ainda há no Governo quem tenha uma ponta de senso.
E muito me penaliza que o PSD, à falta de trabalho de casa e melhor proposta, tenha sido justamente acusado, por Sócrates, de oportunista, por ter feito seu o projecto de Cravinho, inaceitável ao que parece, por estar ferido de graves ilegalidades e mesmo inconstitucionalidades.
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