Segundo o Boletim Informativo de Dezembro da Direcção Geral do Orçamento, a Despesa Pública do Sector Estado, em 2006, teve um aumento homólogo de 2,4%. Como as receitas fiscais tiveram um acréscimo de 7,2%, o défice apresenta uma melhoria.
Mais uma vez o défice melhorou devido ao aumento das Receitas, não à diminuição da Despesa Pública. O que, por mais que o Governo diga, deita por terra a propaganda da diminuição dos gastos do Estado.
Aliás, o facto vem mais uma vez provar o erro total da política de finanças públicas.
O défice não se combate, antes se fortalece, com mais impostos. Porque mais impostos acabam por permitir maior despesa, que vai ganhando terreno a níveis cada vez mais elevados, exigindo obviamente novos impostos.
Até quando se manterá este mito, alimentado por políticos e economistas bem pensantes, de que a diminuição dos impostos só é possível após a diminuição do défice?
De facto, só baixando os impostos é possível disciplinar a Despesa Pública.
Mas esta é uma teoria ainda longe da nossa cultura económica, carregada de keynesianismos mal assimilados por governantes e políticos. Mesmo no PSD, salvo poucas mas honrosas excepções.
Nada tendo mudado, nada há a esperar deste completo desconchavo em que nos encontramos.
Mais uma vez o défice melhorou devido ao aumento das Receitas, não à diminuição da Despesa Pública. O que, por mais que o Governo diga, deita por terra a propaganda da diminuição dos gastos do Estado.
Aliás, o facto vem mais uma vez provar o erro total da política de finanças públicas.
O défice não se combate, antes se fortalece, com mais impostos. Porque mais impostos acabam por permitir maior despesa, que vai ganhando terreno a níveis cada vez mais elevados, exigindo obviamente novos impostos.
Até quando se manterá este mito, alimentado por políticos e economistas bem pensantes, de que a diminuição dos impostos só é possível após a diminuição do défice?
De facto, só baixando os impostos é possível disciplinar a Despesa Pública.
Mas esta é uma teoria ainda longe da nossa cultura económica, carregada de keynesianismos mal assimilados por governantes e políticos. Mesmo no PSD, salvo poucas mas honrosas excepções.
Nada tendo mudado, nada há a esperar deste completo desconchavo em que nos encontramos.
1 comentário:
Notável como a receita fiscal cresce 7,2% num país com um crescimento económico de 1%...Bem, sempre fomos um país de milagres...
De resto, camarada Pinho Cardão, quanto à despesa sempre concordámos. Naquilo que não concordamos é no papel que cada um de nós tem nesse reduzir da receita, mas isso...
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