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segunda-feira, 2 de julho de 2007

"Olhos"...




"Aravind has won the 2007 Antonio Champalimaud Vision Award"



O Instituto indiano Aravind, que se tem destacado no combate à cegueira, flagelo que atinge inúmeras pessoas por esse mundo fora, foi galardoado com o Prémio Champalimaud 2007.

Com esta distinção muitas pessoas irão desfrutar no futuro do poder maravilhoso deste sentido.

No Youtube, onde foi apresentado o anúncio do prémio, apenas um comentário até ao momento: “Today I feel proud for being Portuguese!"

Também eu sinto orgulho.

Sabe bem, muito bem...

5 comentários:

Suzana Toscano disse...

Lindissima esta fotografia para ilustrar uma boa notícia. Tem razão, Prof. Massano Cardoso, sabe mesmo muito bem esta notícia, é bom ver como foi possível em pouco tempo dar expressão ao desejo de António Champalimaud e apoiar os que investigam e contribuem para o combate à cegueira, dando esperança ao que era considerado uma fatalidade.

Anónimo disse...

É verdade. Linda a imagem escolhida para ilustrar um gesto largo como foi o da Fundação Champalimaud que a todos nos orgulha.
Sem pretender embaratecer o gesto, espero que esta e outras instituições possam igualmente apoiar os esforços que em Portugal alguns investigadores têm feito no combate a afecções da visão, em especial no capítulo da genética. Poucos saberão que em Portugal existem milhares de pessoas atingidas por uma doença designada Retinose Pigmentar, que aos poucos vai diminuindo as capacidades visuais. É uma doença ainda hoje sem cura. Pela cura e assistência a quem é vítima desta terrível afecção tem-se batido a ARP - Associação de Retiniopatias de Portugal, que, julgo saber, tem incentivado so esforços de alguns investigadores nos domínios da genética, apesar de serem parcos os meios e raras as ajudas.
Pode ser este um sinal de que as coisas podem também mudar por cá, sendo certo que nem neste campo há que ter grandes esperanças na vontade do Estado em ajudar.

Tonibler disse...

Orgulhemo-nos deste prémio que é dado por nós

Great Houdini disse...

Caro Professror está a ver que a foto faz sucesso! É pena que não tenha adoptado esta estratégia antes, mas ainda espero que volte a temas anteriores =)

Nos tempos que correm é bom estas bolsas de ar, afinal somos mesmo capazes de fazer coisas boas.

Quanto ao problema tenho muito respeito pelas pessoas que estão privadas do que seria o normal das capacidades do seu organismo, mas continuam com uma força enorme de vencer.

Tenho um colega nessa situação, nasceu "normal", aos 18 começou devido a uma doença, não me recordo do nome, para aos 20 ficar completamente invisual. O exemplo é triste? De facto é, mas se ficaram com pena da pessoa não fiquem, o Paulo é uma pessoa especial, que abraçou o infortunio e lutou e hoje é formado e é casado à espera de um filho. Compensou a perda de um sentido, com um sentido que muitos tem apagado, a vontade de viver e ser maior, pois o que nos define não é o que somos capazes de fazer, mas o que realmente fazemos.

Desculpem a divagação, mas não resisti a partilhar esta história tendo em conta o tema.

Vamos lá tugas !!!

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Professor Massano Cardoso
Que escolha tão feliz!
São lindíssimos os olhos... Descobre-se um olhar suave e tranquilo, a esboçar um sorriso tão leve e por isso tão bonito...
Tão bonito como vários gestos que tornaram possível a atribuição do prémio. Gestos de portugueses que nos devem orgulhar...
Primeiro o gesto grande e generoso do Senhor Champalimaud ao doar 500 milhões de euros para apoiar e promover a ciência em Portugal.
Segundo a consignação pela Fundação Champalimaud do Prémio Champalimaud de Ciência a atribuir a instituições de qualquer país do mundo que se destaquem na investigação de doenças que afectam a visão.
Segundo sei, alguns dos maiores desafios do ponto de vista da investigação biomédica centram-se justamente na área da visão.
Que importante é sabermos que investindo e promovendo o progresso científico estamos a garantir o progresso da humanidade!
VER é muito maravilhoso. Não nos lembramos...
Tudo o que fizermos para devolver a visão a quem não a tem ou pode perdê-la é um gesto de grande nobreza!