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quarta-feira, 3 de maio de 2006

Poema

Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
...Em sangue, embalando a própria dor!...
...
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma beberá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos!...

Sophia de Mello Breyner Andresen

1 comentário:

Suzana Toscano disse...

Só vi agora, Pinho Cardão, mas antes de ver o seu comentário já estava a agradecer-lhe...