A única forma de evitar a "entrada" do FMI em Portugal é fazê-lo pela "porta do cavalo". Só dessa maneira conseguirá o estado português negociar condições de financiamento favoráveis com os seus parceiros europeus. Ora, introduzir o FMI dissimuladamente foi o que o ministro das finanças fez hoje de manhã, com a apresentação de um pacote de medidas quase decalcado daquele que apresentou a Grécia no ano passado, precisamente, como contrapartida do plano de financiamento "oferecido" pela UE e o FMI.
Para o governo, este foi um exercício de puro apego ao poder, porque este executivo já perdeu toda a credibilidade em matéria financeira, nos mercados financeiros e, parece-me, cada vez mais, junto da opinião pública portuguesa. Isto, independentemente do mérito das iniciativas anunciadas.
9 comentários:
Totalmente de acordo.
Sem qualquer pensamento secundário ou análise racional retorcida, o apego ao poder deste Governo começa a deixar-me nervoso. Muito nervoso.
Que patetice a minha. Por momentos pensei que estava a chamar cavalo ao ministro das finanças, o que seria altamente impróprio. Para um deles, pelo menos...
É como o tonibler diz...
Um dos cavalos mais famosos da história teve o condão de deixar uma grande cidade a arder porque o seu governante achou que era um presente. Nós por cá também também gostamos de cenas a arder... e de cavalos.
Muito bem lembrado, cara Anthrax (e que bom voltar a vê-la por aqui!)
Eu sei que o assunto não é para brincadeiras, mas os comentários aqui deixados são hilariantes...pensando bem, muito melhores que o post. Obrigado
Ora minha querida Suzana Toscano, eu ando sempre por perto :) embora nem sempre tenha oportunidade de comentar.
Sou, como dizer, a vossa assombração residente que nem sempre se manifesta, mas está cá. :))
É muito provável que se chegar,
apenas irá encontrar o espaço da porta.
A madeira da porta, cortada em travessas, foi levada pelo Mendonça,
para os assentos do TGV.
Aliás, esta imagem da porta, é semelhante à da criança que foi o único presente no desfile a dizer "O rei vai nu".
Aqui na Dinamarca lusitana, teve de ser o Rei/PR a dizer tal.
Ah ah ah ah ah ah!!! :)
Bem visto B.
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