Mas no dicionário há palavras mais contundentes para retratar este comportamento.
Dispenso-me de as usar, para não ferir as susceptibilidades dos "calimeros" que se apressarão a transformar estas críticas em insultos ao seu amado líder...
Portugal está mergulhado numa grave crise - económica, financeira, política e social.
Mas esta crise possui ainda uma outra dimensão.
A total e absoluta desconfiança que José Sócrates irradia.
As sucessivas mentiras, enganos, truques, aldrabices, malabarismos, dissimulações e acima de tudo incompetência e irresponsabilidade na condução da coisa pública, criaram um pântano onde todos aqueles que têm que lidar com este Primeiro-Ministro correm o sério risco de ficarem "contaminados".
Não há acordo que seja respeitado.
Não há promessa que seja cumprida.
Não há PEC que resista mais de quatro meses.
Até o orçamento para 2011, que foi apresentado como uma emergência nacional, não sobreviveu ao seu primeiro trimestre.
Os sacrifícios a que os portugueses estão a ser submetidos, parecem uma sucessão de actos tão sádicos quanto inúteis.
Num dia somos bombardeados com notícias que nos apresentam o enorme sucesso do nosso Governo na execução orçamental.
No dia seguinte descobrimos que, afinal, a estória estava mal contada.
As contradições, as trapalhadas e as incoerências sucedem-se a um ritmo tão acelerado, que só falta candidatar esta governação ao Recorde Mundial do Guinness dos disparates...
... e da indecência!
1 comentário:
Caro Vítor Reis, estou plenamente de acordo com o seu post. Mas sou capaz de apostar em como José Socrates terá mais de 20% dos votos nas próximas eleições!
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