Castelo de Paiva, Ponte Entre-os-Rios. Este é um caso muito triste. Não conheço os problemas e as potencialidades da região. Mas não é com políticas de promessas circunstanciais e não cumpridas e com falta de estratégia de desenvolvimento que vamos tirar o País das dificuldades em que estamos. É, sobretudo, na vida das pessoas, que devemos pensar. As pessoas deveriam ser, porque são, a prioridade.
Acredito no desenvolvimento das regiões porque acredito que são mais as desvantagens da crescente concentração da população e da economia, a pouca que temos, na faixa litoral do que as vantagens que teríamos com o povoamento do interior do País, aproveitando as suas potencialidades e, particularmente, os investimentos em grandes infra-estruturas rodoviárias que foram sendo realizados. Mal ou bem, já existem. Estas estradas estão a funcionar sobretudo num sentido, do interior para o litoral. São uma "via verde" para a desertificação do interior. É isto que realmente queremos?
Acredito no desenvolvimento das regiões porque acredito que são mais as desvantagens da crescente concentração da população e da economia, a pouca que temos, na faixa litoral do que as vantagens que teríamos com o povoamento do interior do País, aproveitando as suas potencialidades e, particularmente, os investimentos em grandes infra-estruturas rodoviárias que foram sendo realizados. Mal ou bem, já existem. Estas estradas estão a funcionar sobretudo num sentido, do interior para o litoral. São uma "via verde" para a desertificação do interior. É isto que realmente queremos?
4 comentários:
«É isto que realmente queremos?»
Lamento, mas agora é tarde.
Foi isto que quisemos ou deixámos querer.
No meu interior (FundãoSilvares), a residencial turística lá fechou. Os restaurantes deixando de ter clientes.
Mas autarcas há, que teimam em aeroportos e centros culturais (CasteloBranco).
E entre a Guarda e Bragança, trajecto super congestionado de trânsito, lá vai surgindo uma magnífica nova autoroute.
No interior, a empresa EP e o seu magnífico gestor e agente do PM velam por nós.
Apesar da crise, a lei da inércia (da física), parece continuar a dar cartas.
No terreno e no governo.
Há dois ou três anos, ainda poderia (deveria) ter-se invertido a marcha.
Agora, é tarde.
"Não conheço os problemas e as potencialidades... etc", pois devia conhecer, trata-se de uma das regiões do interior(!) mais bonitas e com potêncialidades que os meninos e meninas da linha nem sonham; mas eu compreendo, a linha não deslaça do pescoço...
Caro Bmonteiro
Sim, passou tempo demais. Mas ainda assim, penso que se existisse uma grande vontade política poderíamos fazer inversão de marcha. É certo que com um maior custo. Mas o que é confrangedor é a falta de uma discussão séria em torno deste assunto. Continuamos sem saber o que queremos fazer no futuro. As exportações são importantes, mas não chegam.
Na minha região - Arganil - há muitas vias rápidas e rotundas, mas não há quem nelas circule!
Caro Paulo
Tantos "d" e todos muito bem articulados. É deveras decepcionante o nosso destino...
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