Bandos de indignados profissionais especializaram-se em seguir Ministros
ou Secretário de Estado, utilizando o berro, o riso alarve ou a injúria torpe
para interromper o membro do governo.
Claro que o governante acaba por não falar, mas o cabecilha do bando tem
largo tempo de antena nos telejornais, na rádio e nos jornais. E promoção
assegurada.
Não fala o governante, mas fala o cabecilha. Tomasse alguma vez o
poder, e haveria uma voz única, a dele. E, como até em Portugal já vimos, a
indignação seria reacionária e fascista. Proibida constitucionalmente de
existir.
Por isso, estranho que, em vez da condenação, só ouça a tolerância dos governantes perante tais
actos, que estamos num país livre, etc, etc. País livre em que qualquer membro
de um governo democrático já não é livre de se fazer ouvir em público sem ser
interrompido ou insultado?
É esta a liberdade que se quer para os portugueses? A liberdade de um governante não se poder expressar em público?
7 comentários:
Trata-se, tão-sòmente, da Liberdade que o medo consente!..., mas e a democracia?
A democracia está aqui. Realmente, as vozes dos sábios mais não querem que colocar os "seus" no poder :55,3% dos portugueses querem que este governo chega a 2015: http://bandalargablogue.blogs.sapo.pt/411109.html
Pois,
é verdade o pessoal tem curvar-se, talvez mesmo ajoelhar-se antes de esticar a mão em concha...
nem que seja perante isto, não é?
(http://online.wsj.com/article/SB10001424127887324299104578527202781667088.html?mod=WSJEurope_hpp_LEFTTopStories )
"The IMF also said its own analysis of the future development of debt was wrong "by a large margin." The fund's debt-sustainability analysis—a critical piece of forecasting—"included stress tests but these turned out to be mild compared with actual outcomes."
Conclusões do proprio FMI...enfim, esses os perigosos crescimentistas que frequentemente refere.
É o social-fascismo a mostrar as suas garras. A democracia tem que ser defendida. Está nas nossas mãos.
Mas isto é normal num país que dá é importância à forma e não ao conteúdo. Chamar palhaço ao presidente é um crime, impedi-lo de falar é normal. No fundo, são 10 milhões de louras...
Não, Dr. Pinho Cardão. Não é este género de liberdade que os Portugueses querem, e o Senhor sabe-o muitíssimo bem.
Aquilo que os Portugueses realmente querem, é que os ministros e os secretários de estado, não os "forniquem" e ainda esperem que lhes agradeçam.
É por isso que as reacções aos membros do governo têm sido de apupos, fazendo uso abusivo de uma liberdade de expressão e de manifestação das suas opiniões.
Os Portugueses estão fartíssimos de um grupo de governantes andar sistemáticamente a fingir que governa e impôr medidas que para além de não resolverem problema nenhum, ainda agravam os que existem e favorecem a criação de novos.
Ainda ontem ouvimos o Sr. PM dizer num tom rude e até ofensivo que "não tem medo dos resultados das eleições autárquicas, nem dos Portugueses.
Faltou-lhe somente, usar o jeito inconfundível do maj. Valentim Loureiro e adoptando um ar de pistoleiro, colocando as mãos nos coldres perguntar franzindo o sobrolho: quantos são, quantos são?
Se de um lado chove, do outro vaz um mau tempo do caraças e assim... hmmm, hmmm; não vamos a lado nenhum, de certezinha absoluta.
Pelo contrário, meu estimado Amigo, escava-se um fosso, a cada dia mais profundo e inultrapassável entre governo e sociedade.
Gosto de ler o que dizem os indignados.
Protestam,protestam,mas fazer sacrificios é que não.
Querem continuar a gastar,a consumir e a adquirir tudo e mais alguma coisa a crédito.
Apresentar medidas também não apresentam.As suas medidas são o protesto e a crença que o socialismo vai resolver e retomar o periodo socrático.
Fora com a troika.Não pagamos.
No dia seguinte andariamos à "batatada" uns aos outros.
Talvez os "protestantes" fossem as primeiras vitimas da guerra civil.
Mudem de mentalidade e de conservadorismo.
Abril enganou Portugal!!
Aplaudiram!!
Agora paguem!!
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