Uma horta comunitária que existiu para os lados da Graça, em terrenos do Município de Lisboa. Uma ordem de despejo que a polícia cumpriu não sem alguma violência, a crer nalguns relatos.
Adivinham de que lado estaria o vereador que assinou a ordem de despejo se não fosse vereador? E imaginam qual o advogado a que os despejados recorreriam se o advogado não fosse vereador?
Para perpetuar a insustentável leveza do nosso coletivo político, nada como garantir a continuidade destes Zés que fazem falta.
5 comentários:
Penso que o motivo da ordem de despejo, não teve a ver com a horta, propriamente dita, mas sim com o cartaz... aquela cor de fundo...
hmmm, hmmm...
Ah!!! Esqueci-me de referir: os comunitários agricultores da Graça vão ter a oportunidade de negociar com o dito Zé, a autorização para exploração agrária do solo. Caso não o façam, correm o risco de o Tony Costa voltar a ser eleito e então, voltam a ter o mesmo do mesmo, nos pelouros do Ambiente, Espaço Público, Espaços Verdes, Limpeza Urbana e Abastecimentos.
É certinho e direitinho!
Acontece que o Zé só se realiza na luta; se não lutam contra ele, arranja ele contra quem lutar. Pois, se não luta, desaparece.
Estaria do lado das comunidades que tinham lá as hortas, agora está ao lado das hortas que vão ter lá comunidades.
Estaria do lado das comunidades que tinham lá as hortas, agora está ao lado das hortas que vão ter lá comunidades.
Enviar um comentário