"Havendo mais de uma dezena de providências, exatamente iguais, porque é que só a que me concernia veio a ser deferida com decisão confirmada pela instância de recurso?"."Porquê decisões diferentes para casos iguais?"
Eu sei a resposta e posso mais uma vez informar. Só existem providências cautelares e ações judiciais visando impedir a sua candidatura e a de outros candidatos repetentes, como também só existem divergências entre diferentes tribunais, aliás naturais e esperadas enquanto os tribunais superiores e em especial o tribunal constitucional não harmonizarem o critério de decisão judicial, porque os senhores deputados, com particular responsabilidade para os do seu próprio partido, se demitiram da função que lhes cabe exercendo o poder legislativo para interpretar autenticamente mais uma lei feita com os pés. E ao fazê-lo entregaram mais uma vez aos tribunais o que pertence à política. Há uma seara de gente a sabê-lo.
5 comentários:
Claríssimo, Dr.Ferreira de Almeida.
Mas percebe-se o sacrifício de Seara. Lisboa está perdida (mal, mas está) para A Costa.
Que melhor desculpa para a derrota que uma candidatura atropelada pelos erros que referiu?
Claro que a posição tomada pela AR da nada ter a ver com a matéria é uma "fantochada" completa.
Mas o que também me impressiona nisto tudo é a teimosia dos partidos em perpetuar os mesmos nomes e esses mesmos nomes, por seu lado, a quererem-se perpetuar. Nas Câmaras, na Assembleia, nas organizações descentralizadas da administração, etc, etc.
Administração que não se renova é administração morta.
Todavia, pensando bem, a coisa é pior. É que, geralmente os novos, já são mais que velhos nas andanças partidárias. Nos partidos pouco se renova, tudo se mantém.
Desculpem a pontuação do comentário anterior. Acontece.
Era (ainda) melhor dizer logo: foi feita com os pés de Paulo Rangel, e o nome de um senhor PS que agora não me lembro.
Os outros foram todos coniventes, mas estes foram os verdadeiros artistas.
Vitalino Canas?!...
Enviar um comentário