Um país de estúpidos burocratas….
Publicado por Gabriel Silva em 27 Maio, 2009
"Hoje, o meu mais velho (5ºano), entregou-nos uma simpática carta da sua professora de ciências, informando que tendo ela solicitado a passagem à reforma em Dezembro passado, há dois dias tinha recebido comunicação deferindo positivamente o seu pedido, com efeitos a partir de 31 de Maio.
Como se está em final de ano, ela manifestou a sua disponibilidade, que foi aceite de bom grado pela Comissão Executiva, para assegurar as aulas das suas turmas por mais três semanas, ou seja até ao final do ano escolar, a 19 de Junho.
Contactada a Direcção Regional de Educação do Norte, foi-lhe no entanto indicado que se teria de retirar obrigatoriamente do serviço no final do mês de Maio, informando-nos a professora que, embora lamentando, não poderá ignorar tal directiva.
Não haverá substituição de professor, nem os alunos terão aulas, nem darão por inteiro o programa, nem terão o último teste, nem se sabe como serão lançadas ou por quem as notas da disciplina."
Se a estupidez pagasse imposto o Vital evitava propor o tal imposto europeu, ou qualquer coisa parecida...
3 comentários:
Com o meu mais velho, no mesmo ano, aconteceu a mesma coisa mas foi no início do ano, em que uma professora deu 1 mês de aulas antes da reforma. E faz-nos pensar se os políticos que elegemos não servem para pôr esta gente na rua, servem para quê?
O que a lei dizia enteriormente era exactamente o contrário, era que os professores ficavam a assegurar o serviço até ao fim do ano lectivo, a questão surgia só com o limite de idade porquer quando era reforma antecipada tinham que pedir no fim do ano lectivo e no ano seguinte já não lhes distribuiam serviço de aulas. Entretanto, se não me engano, levantou-se a magna questão do pagamento ou seja, da acumulação da pensão com o pagamento das aulas e, pelos vistos, o resultado final é esse. Lamentável.
Para o Ministério, os alunos são uma enorme chatice... tudo o resto é conversa para entreter meninos!
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