Ainda se fazem sentir os ecos das inacreditáveis confissões em público de Elisa Ferreira do "vou ali à Europa e já venho". Escandalizou pela sinceridade quase desarmante. Mas quantos outros e outras tudo fazem para não descolarem dos círculos de poder? Quantos, bajulando agora quem sem dó nem piedade criticavam e condenavam há não muito tempo? Antes, a imagem de agentes de contrapoder e de independência, rendia notabilidade. Mas agora a bajulação é a rendição, a condição sine qua non da designação para uma lista qualquer que garanta mais uns anitos a viver à sombra de um qualquer lugar público. Para já não falar daqueles que, ocupando lugares ou exercendo funções em situação pessoal que a mais elementar sensatez levaria a abandonar, fazem inveja à mais resistente das lapas. Uma simples questão de emprego, dizia alguém por aí. E dizia bem.
3 comentários:
Era da Ana Gomes que falava não era caro Ferreira de Almeida????...
;)
Que ideia a sua, cmonteiro! A senhora encaixa lá no retrato!
Para o seu nome dar
e fazer figura desagradável,
com vacuidade de bradar
miseravelmente degradável!
Outros poderiam aparecer
sem tão evidente ubiquidade,
assim não conseguirá transparecer
a tão necessária equidade.
O mexilhão atento às declarações
em período eleitoral,
considera estas afirmações
sem qualquer sentido moral.
Enviar um comentário