Comentário de um motorista de táxi, hoje à tarde;
- Então andavam a pedir juizinho ao povo, que acatassem tudo sem refilar para os de lá de fora não pensarem mal de nós e nos ajudarem e agora são eles que vêm para a televisão zangar-se como duas comadres à bulha?
8 comentários:
Suspeito que esse motorista vai ter muita razão de conversa nos próximos dias...
Tenho mais medo daquilo que pensem quando não há coluna vertebral.
E eu suspeito que esse motorista só pode ter sido Florêncio Almeida, o presidente da ANTRAL.
O homem é "fino", apanhou-se com uma cliente importante a bordo e agarrou logo a oportunidade para "mandar um recado".
Sabe-a toda...
;)))
Cara Dra. Suzana Toscano,
Pois, como diz o povo: - Coisas de cachopos...
Dois maus actores numa peça de teatro que há muito já conhecemos o guião.
Eles merecem-se e nós também os merecemos, porque votamos neles.
Na próxima vez vota nulo. Pode ser que eles percebam. Penso que não porque só querem o poder pelo poder e só lá estão para arranjar um job for a boy.
Uma vergonha a classe politica, o Paulinho das feiras, com o seu ar zangado, dizendo por traz que sim a todas as decisões. Aparece agora a dizer é contra... mas não tenho "T..." para dizer o contrário, porque não quero largar o poder, nem apresentou uma ideia.... Anda em passeios diplomáticos, sorridente bem vestido, divertido, como se nada se passasse...
Compreende-se a sua atitude, está dentro mas está fora, as eleições autárquicas estão próximas, e não quer perder o seu "pouco" eleitorado. Não tendo o seu "Independente", tem o CDS e não pode largar aquela mama.
Cara Margarida, nesta matéria, temos opiniões diferentes, quando diz:«Eles merecem-se e nós também os merecemos, porque votamos neles.»
Nós, cidadãos anónimos, não filiados em qualquer partido, votamos "neles", porque "eles" para serem eleitos, ou seja, para garantirem o voto do povo, prometem um programa para governar com equidade, com sentido de Estado e das reais necessidades do país, na sua maioria sensato e exequível. Um programa em que se propõem acabar com as más gestões, com os baronatos, com os vícios governamentais, com os job's, como refere e com mais uma lista quase infindável, que todos conhecemos de ~cór e salteado, que não percebemos porque se tem mantido e que, na altura dos discursos inflamados, acreditamos por momentos que poderá ser apagada por aquele candidato. Porque o "artista" tem boa dicção, demonstra um profundo conhecimento dos problemas que afectam o país e a sociedade, inclusivamente porque quando ocupou determinado cargo, teve um bom desempenho. O fim da inflamação, vem imediatamente a seguir ao resultado das votações, à contagem dos votos, quando o lugarzinho fica garantido. Dali até à tomada de posse, é um "não me toquem que me desafinam", que passa a um " é como eu digo porque eu é que sei; isto agora é que vai ser a doer; e quem não se vergar à minha vontade, mete a cabeça no cêpo".
Portanto, nós não os merecemos. Porque não fomos nós que os fizemos, tão pouco os parimos. A única culpa que temos no cartório é a de termos contribuido para a sua formação académica, para a subsistência dos partidos a que pertencem e para as campanhas eleitorais. Ou seja, pagámos-lhes os estudos, o salário, a festa e no fim, cospem-nos em cima!
Culpa temos... a de não lhes aviarmos uma valente arroxada nos lombos, quando aparecem nos comícios a vender postas de pescada.
Cara Margarida e caro Bartolomeu:
Também passa por aí mas não só. O que aconteceu é que depois da governação precedente o povo percebeu que as coisas não estavam bem, que era preiso mudar de rumo. A alternativa, como sabemos, era apenas esta; o que não contávamos era com estes "números primos" que dia-a-dia estão a transformar este pais de gente boa em gente azeda e agressiva.
A propósito da TSU gostaria de partilhar aqui um excerto de declarações do Ministro de Salazar, Veiga Macedo, sobre a Previdência Social (Segurança Social), ano de 1962.
"(...) Os dinheiros da Previdência Social são sagrados porque são o suor dos trabalhadores e porque representam um pesado sacrifício para a economia. Na sua defesa não se hesitará nem se transigirá (...).
É curioso sobre a TSU que há algo que ninguém diz. É que a TSU vai aumentar de 34,75% para 36%. Os patrões como não são parvos, sabem que pela pressão que lhes colocarão os trabalhadores irão no fim ter custos acrescidos. Empregados pior remunerados significarão menor empenho, intensidade e no final produtividade empresarial. Mas isto só quem foi e é empresário parece saber.
Entretanto já chegam notícias de Bruxelas que se confundem com chantagem de Bruxelas sobre o pacote estar dependente desta medida. Como Bruxelas parece hoje uma filial dos especuladores internacionais, como temos a balança comercial quase equilibrada, os portugueses tem sempre a opção (porque mais importante que os envelopes financeiros é a dignidade)de viverem com aquilo que têm, aproveitando para exigir um orçamento de base zero e o corte das verdadeiras gorduras do estado tornando o estado mais eficiente (que são muito mais do que alguns querem fazer crer).
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