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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Longe vai o tempo...

... do banqueiro discreto. Poucos lhe conheciam a face, e muito poucos o timbre da voz. Hoje não se distingue do vulgar comentador. Tenho dúvidas que alguém ganhe com a exibição recorrente.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Ferreira de Almeida, será a falta de recato um exclusivo do banqueiro? É que a ideia que tenho é que hoje em dia, ser discreto seja onde for e no que for, mais do que estar fora de moda é visto como algo estranho, bizarro e aqueles que praticam a discreção são considerados pouco menos que eremitas anti-sociais.

Anónimo disse...

Tem razão, meu caro Zuricher. Abusa-se da palavra e vê-se com maus olhos que, quem tem notoriedade, não a utilize.
Mas há quem a deve utilizar - quando a isso for obrigado - com particular parcimónia.
Dou-lhe um exemplo para não me afastar do leit motiv do post: se um dos nossos preclaros banqueiros não se tivesse um dia atravessado com opiniões muito firmes e seguras verberando a intenção de privatizar a CGD, porventura ter-se-ia poupado à pouco alegre figura de se desdizer meses depois quando os políticos que defenderam aquela medida mandam hoje como como não mandavam então.
Claro que me pode dizer que as coisas mudaram. E eu estou de acordo. Mudou quem estava no poder e mudou a opinião do banqueiro ;)

Suzana Toscano disse...

Sem dúvida.