É tempo de
reconhecer, em Portugal, e entre nós, que as relações entre duas partes não são
relações entre quem domina e é dominado. É tempo de reconhecer, em Portugal, e
entre nós, que no estabelecimento de relações entre partes o exercício
resultante é, em regra, ganhos de ambas as partes. É tempo de reconhecer, em
Portugal, e entre nós, que o estabelecimento de relações, mesmo que em
competição, significam, em regra, o enriquecimento das partes que se
relacionam. É tempo, urge aliás esse reconhecimento, de que o isolamento e a
renúncia a relações tenham como resultado inevitável o empobrecimento, mais
empobrecimento.
...As cidades em competição, as cidades em jogo mantêm em observação, reflexão e proposição permanentes um mapa de percurso, vivenciado e em dinâmica de atuações. O map
road obriga à consideração dos valores perseguidos pelas sociedades
contemporâneas, obriga à verificação permanente do estado desses valores em
casa própria.
Fernando Seara, Presidente da Câmara Municipal de
Sintra, no artigo Cidade em competição-DN de 9.11.2012
12 comentários:
Ah, o gerador de lero-lero....
Resumindo:
Adivinham-se para breve as melhores relaçãoes entre o Benfica e o F.C.Porto.
o pior é que ninguém quer tabalhar no sector primário e o rectângulo urbano e suburbano importa 80% dos alimentos.
'porreiro, pá!'
Há aí um monte de palavras juntas que parece fazerem algum sentido, mas se prestarmos atenção não conseguimos perceber nada. Sim, definitivamente é o gerador de lero-lero...
Ora, os meus caros amigos não fazem qualquer esforço para, entre nós, aqui e agora, aliás, hic et hoc, penetrarem nos contornos da dialética seariana. Os meus insignes amigos, dotados aliás de inteligência acima do que aqui e agora, aliás, entre nós, é comum, não encarecem um discurso que longe do hermetismo que lhe surpreendem, é herdeiro das mais nobres qualidades retóricas de outros aliás não menos insignes professores da nossa praça. Exorto assim ao esforço, hic et hoc, à predisposição para a omnicompreensão da narrativa seariana que, aliás, antecipa aliás com intenso brilho, os novos paradigmas da epistemologia.
Caro Carlos Sério:
Ora aí está uma possível interpretação do texto. Tão boa como qualquer outra. O meu amigo é brilhante, quando quer.
Mas creio que, também aqui, não terá razão.
O FCPorto joga virado para a baliza, ao ataque, atira ao alvo, mete golo. Ao contrário, há quem se embrulhe no meio-campo, atrapalhe a fluidez das jogadas, se deleite a chutar para o lado e deixe o pessoal sem perceber nada, da tática, claro está.
Ora estes procedimentos são incompatíveis. Não, não pode haver relacionamento entre eles.
Penso eu de que...
Caros Tonibler e Carlos Monteiro:
Haja um mínimo de decoro, caros amigos!...
Caro JMFA, ah! Não tinha entendido a coisa nessa vertente....Agora está claríssimo.
Caro Pinho Cardão,
Parece-me que é "road map" que se deve dizer e não "map road"...não será de chamar a atenção do ilustre articulista?
Quanto ao resto, a profundidade da reflexão deixa-me sem palavras.
Caro Ferreira de Almeida:
Correspondendo ao apelo, fiz esse esforço de compreensão.
Temos que reconhecer, entre nós, que a prática quotidiana da observação prova que a reflexão imparcial sobre as proposições apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos procedimentos normal ou anormalmente adoptados, como de outros nunca adoptados. Por outro lado, e ventre nós, a contínua expansão de nossa atividade promove a alavancagem dos paradigmas corporativos. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o consenso sobre a necessidade de boas proposições afecta positivamente a correta previsão dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. O que pode levar a relacionamentos mais densos, porventura horizontais, no sentido de uma melhor reflexão observativa. Embora seja de reconhecer, entre nós, que outros paradigmas axiomáticos também se venham desenvolvendo no âmbito de observações mais reflexivas.
É o que FS queria dizer. Penso eu de que...
Ah bem! Agora sim, está tudo muito mais claro, Pinho Cardão. Não disse mais nem menos do que o ilustre autor do artigo. Mas lançou (ainda mais) luz sobre a profundeza da mensagem.
Prova-se assim que, com boa vontade e algum esforço, atingimos o alto significado dos textos e até gostamos.
Ora nem mais. Para tudo é preciso muito trabalho, caro Ferreira de Almeida.
Mas fico satisfeito: o meu amigo acabou por compreender!...
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