Mais uma medida de emergência, a criação de uma taxa extra por cada medicamento dispensado. Desta vez para salvar o sector das farmácias. A
culpa, diz a Associação Nacional das Farmácias, está na redução do preço dos
genéricos. A ANF diz que a decisão de quem pagará esta tarifa extra “é
política”, mas considerou que é possível fazer esta alteração “sem pôr em causa
os interesses do Estado, dos doentes e o Orçamento do Estado para 2013”. Não
vejo como. Há mais alguma entidade que pudesse suportar esta taxa?
Os doentes, que também são cidadãos e contribuintes, em especial
os que pertencem a grupos populacionais economicamente vulneráveis, não devem
ver a factura da sua saúde ainda mais
agravada.
Segundo a notícia, em Setembro, quase metade (1280) das farmácias tinha o fornecimento de medicamentos suspenso, mais 149 do que em Junho. Os dados da ANF revelam ainda que há 1995 farmácias que têm mais de 96 milhões de euros de pagamentos em atraso, em fase pré-litigiosa.
De facto, quem necessita de medicamentos já sentiu a ruptura de stocks. Há farmácias que não têm capacidade nem crédito para assegurar o normal fornecimento de medicamentos. Sendo o medicamento um bem essencial e o fornecimento do medicamento um bem público, é fundamental que o Estado regule de forma equilibrada todos os interesses em jogo, em especial a posição dos mais fracos, os doentes. Aguardemos pelos próximos capítulos...
Segundo a notícia, em Setembro, quase metade (1280) das farmácias tinha o fornecimento de medicamentos suspenso, mais 149 do que em Junho. Os dados da ANF revelam ainda que há 1995 farmácias que têm mais de 96 milhões de euros de pagamentos em atraso, em fase pré-litigiosa.
De facto, quem necessita de medicamentos já sentiu a ruptura de stocks. Há farmácias que não têm capacidade nem crédito para assegurar o normal fornecimento de medicamentos. Sendo o medicamento um bem essencial e o fornecimento do medicamento um bem público, é fundamental que o Estado regule de forma equilibrada todos os interesses em jogo, em especial a posição dos mais fracos, os doentes. Aguardemos pelos próximos capítulos...
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